Há uma cédula a cada três brasileiros; Banco Central reforça que distribuição ocorre de forma gradual
Lançada em setembro passado, a nota de R$ 200 ainda não está disponível para todos os brasileiros. Segundo dados do Banco Central (BC), há uma cédula para três pessoas.
Ao todo, são 63.538.648 notas em circulação, que totalizam um montante de R$ 12.707.729.600. Em 31 de dezembro de 2020, havia 53.364.181 cédulas nas ruas.
Quando comparados os números, é possível entender a diferença: por exemplo, há três notas de R$ 20 para cada habitante do Brasil - até então a última cédula lançada pelo Banco Central, em 2002.
Segundo o BC, a Casa da Moeda já produziu e entregou 450 milhões de notas de R$ 200. A distribuição também contemplou todas as representações regionais da entidade, presentes em: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (GO), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
A distribuição das notas é justamente de responsabilidade das representações. “O fornecimento ao custodiante, e deste às instituições financeiras, é realizado na medida da necessidade por cédulas de elevada denominação existente em cada localidade”, afirmou o BC em nota ao DCI.
Questionado sobre a meta da produção de 450 milhões de notas estipulada para este ano, a entidade afirmou que a emissão e segue dentro da expectativa, reforçando que a implementação é gradual. “A produção e distribuição seguem o cronograma planejado. O ritmo de utilização vem evoluindo em linha com o esperado”, disse. “Qualquer nova denominação de cédula entra em circulação de forma gradual e de acordo com a necessidade”, completou o BC.
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Alvo de memes desde que foi apresentada, a nota de R$ 200 agora tem sido foco de pessoas que desconfiam se ela existe de fato ou ficam chocados quando a recebem pela primeira vez. “Até hoje eu não vi nenhuma nota de 200 reais. Ela existe mesmo ou foi um surto?”, escreveu um dos internauta no Twitter.
O projeto de criação para a nota de R$ 200 existia desde 2002. Lançada no ano passado, ela entrou em circulação com a expectativa de diminuir as transações com dinheiro vivo e, assim, fazer o governo economizar com a impressão de papel-moeda.
Além disso, foi apresentada em um momento de “entesouramento”, quando há acumulação de itens valiosos pela população. Por conta da pandemia da covid-19, houve aumento dos saques de quantias em espécie, em especial pelo pagamento do auxílio-emergencial. Segundo o BC, em março de 2020, havia aproximadamente R$ 260 bilhões em circulação. Em agosto, o valor já tinha alcançado R$ 350 bilhões.
A escolha pelo lobo-guará, que estampa a nota, foi feita a partir de um censo popular do Banco Central em 2000. O animal foi o terceiro colocado na pesquisa, atrás do mico leão dourado, segundo colocado e que é usado na nota R$ 20 (lançada em 2002), e da tartaruga-marinha, presente na cédula de R$ 2 (apresentada em 2001).
A nota de R$ 200 tem mecanismos de segurança para atestar sua autenticidade. Se você tem uma em mãos e está com dúvidas, pode checar esses itens:
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Última modificação em 26/07/2022 11:01
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