Lista completa de bancos que podem fazer o empréstimo do Auxílio Brasil

O Ministério da Cidadania liberou 12 bancos para realizar a operação a partir do dia 10 de outubro

O empréstimo do Auxílio Brasil já pode ser feito em 11 bancos, além da Caixa Econômica Federal. Os institutos de crédito podem cobrar, no máximo, até 3,5% de juros sobre os empréstimos. Contudo, os bancos podem negociar com os clientes e aplicar taxas menores.

O número limite de parcelas é de 24 vezes e cada parcela não pode ultrapassar 40% do valor fixo do auxílio de R$ 400,00, o que resulta em R$ 160,00 por prestação.  Veja a lista de bancos autorizados a fazer o empréstimo do Auxílio Brasil.

Quais são os 12 bancos que fazem empréstimo do Auxílio Brasil?

De acordo com a portaria publicada pelo Ministério da Cidadania, a partir do dia 10 de outubro, doze bancos estão liberados para começar a fazer o empréstimo do auxílio Brasil.

  1. Banco Agibank S/A
  2. Banco Crefisa S/A
  3. Banco Daycoval S/A
  4. Banco Pan S/A
  5. Banco Safra S/A
  6. Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A
  7. Caixa Econômica Federal
  8. Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
  9. Pintos S/A Créditos
  10. QI Sociedade de Crédito Direto S/A
  11. Valor Sociedade de Crédito Direto S/A
  12. Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A

 Embora o Ministério da Cidadania tenha liberado outras 11 instituições de crédito para fazer o empréstimo Auxílio Brasil, cabe a cada empresa optar por aderir ou não a opção.Ou seja, se determinada instituição achar melhor não oferecer crédito para os beneficiários do auxílio, ela não é obrigada. Foi o caso dos bancos Facta Financeira, Banco Safra e Banco Daycoval.

Os bancos também não podem fazer nenhum tipo de marketing para atrair os beneficiários a pegarem o crédito ou obrigar os beneficiários a adquirir outro serviço para que o crédito seja contratado.

Regras do empréstimo do Auxílio Brasil 2022

O empréstimo do Auxílio Brasil 2022 possui algumas regras, como máximo de valor a ser consignado, como número de parcelas.

O desconto das parcelas a serem pagas será feita de forma automática do valor recebido pelo benefício. Então, se alguém pega um crédito no banco e precisa pagar parcelas no valor de R$ 100,00 todo mês, seu auxílio virá no valor de R$ 500,00 ao invés de R$ 600,00. Pois o valor da prestação do banco será descontada diretamente.

Mas para fazer o empréstimo, o cidadão deve ter em mente que a parcela só poderá equivaler a, no máximo, 40% do valor fixo do auxílio de R$ 400,00. Pois o valor de R$ 600,00 só ficará em vigor até o final deste ano.

Portanto, o valor máximo da parcela será de R$ 160,00. O limite de juros, estipulado pelo Ministério da Cidadania, é de 3,5%, mas os bancos podem oferecer taxas menores aos seus clientes. O número máximo de parcelas é de 24.

O dinheiro conferido pelo consignado vai ser depositado na mesma conta em que o beneficiário recebe o auxílio, em até dois dias úteis após fazer a contratação. As parcelas de pagamento são descontadas diretamente do valor recebido pelo auxílio.

Na hora de acertar o contrato do empréstimo, o banco deve informar os juros que serão cobrados e o custo total do empréstimo assim que ele for contratado, além da data do início e fim do desconto.

Além disso, não há prazo de carência para início do pagamento e fica proibido aos bancos cobrar a Taxa de Abertura de Crédito (TAC) ou taxas administrativas para abertura do processo de crédito.

Vale lembrar que caso o beneficiário tenha o auxílio cancelado, seu empréstimo continua valendo e ele deverá continuar pagando as parcelas.

Como fazer o consignado?

Os pedidos de empréstimo consignado devem ser feitos pelo responsável familiar (RF) beneficiado pelo auxílio. Para isso, o cidadão deve fazer a solicitação formalmente em algum banco liberado pelo governo para conceder o crédito. O governo ainda recomenda que o cidadão verifique em várias instituições para conseguir fazer seu empréstimo com o menor juros possível.

O RF deve entregar à instituição alguns documentos, o CPF, carteira de identidade ou de habilitação nacional; assinatura do termo do processo de abertura e, além disso, o beneficiário deve ler e assinar um documento de orientação financeira disponibilizado pelo governo.

Nesse documento, o cidadão deve afirmar que está ciente do pagamento das parcelas do crédito e que o dinheiro será descontado de seu benefício mensalmente até a quitação da dívida. Além disso, o governo ainda recomenda que o indivíduo só pegue o empréstimo em último caso, pois os juros podem acarretar em uma dívida financeira.

“O empréstimo consignado do Auxílio Brasil é uma opção que deve ser utilizada apenas nos casos em que você realmente tem um problema que não pode resolver sem fazer esta contratação. Verifique se alguém da sua família ou da sua comunidade pode te oferecer outra solução, onde você não precise pagar juros.”, alerta o governo.

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