Queda no preço do Bitcoin pode não ter chegado ao fim, dizem analistas

Avaliação veio após queda de mais de 50% da moeda, depois de atingir a máxima histórica de US$ 64 mil

Desde que atingiu sua máxima histórica, acima de US$ 64 mil, registrando uma queda que ultrapassou os 50% em seguida, muitos analistas de mercado têm tentado prever para onde vai o preço do bitcoin. Alguns negociadores estão usando várias estratégias para tentar determinar se a desvalorização já teria atingido o pico alguns apontam que o pior ainda pode estar por vir. 

A correção, que chegou a 48%, com a criptomoeda marcando US$ 30 mil em 12 de maio, resultou em quase US$ 12 bilhões em posições compradas em futuros sendo liquidadas e deixou mexida a confiança de investidores. 

O mercado vem tentando encontrar sinais de reversão da tendência, estudando padrões técnicos, dados de inflação do IPC dos Estados Unidos e depósitos de câmbio bitcoin, com alguns analistas prevendo que ultrapasse os US$ 40 mil, e mantenha-se acima dos US$ 42 mil, o que seria um ótimo indicativo de alta.

Preço do Bitcoin

O Bitcoin até deu sinais de que poderia seguir essa tendência, mas a quebra da barreira dos US$ 40 mil, na semana passada, durou apenas algumas horas. O que reforçou apontamentos de outros negociadores, que afirmam que uma nova queda até os US$ 30 mil é necessária antes da recuperação.

O problema é que, mesmo com lógica para apoiar as análises, os preços do mercado nem sempre reagem como notícias externas ou situações anteriores. Ao contrário das ações, os investidores em bitcoin não podem contar com múltiplos de avaliação comumente usados ​​ou mesmo comparáveis.

Também é preciso levar em consideração que há vários investidores que aumentaram a  carteira de Bitcoin devido à falta de correlação com os ativos financeiros tradicionais.

Os negociantes também monitoram o número de Bitcoins ativos recentemente, embora não seja possível avaliar com exatidão, já que o indicador, por si só, não fornece informações sobre a idade dos endereços envolvidos. Existem atualmente 2,2 milhões de BTC ativos nos últimos 30 dias, e isso é significativamente mais alto do que os níveis vistos antes de outubro de 2020.

Com base nas informações, alguns analistas apontam que talvez o Bitcoin não tenha atingido ainda o fundo do poço nessa correção e que ainda leve um tempo para se recuperar com forte valorização. 

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