Governo inclui Coronavac em Plano Nacional de Imunização

Mesmo sem data para iniciar vacinação, governo lançou hoje, nova versão do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. Veja o que mudou

Covid-19 - A vacina chinesa Coronavac está dentro do Plano Nacional de Imunização do governo federal. Nova versão foi lançada nesta quarta-feira (16) em coletiva aberta no Palácio do Planalto.

Na nova versão do plano, o governo afirma estar negociando a compra da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantã, órgão ligado ao governo paulista, comandado por João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro.

De acordo com o governo federal, 3 milhões de doses da Coronavac seriam disponibilizadas no segundo trimestre de 2021, 8 milhões, no terceiro trimestre, e 27 milhões, no quarto trimestre do ano que vem.

Vacinas contra a Covid-19

As vacinas de Oxford/AstraZeneca, Covax Facility e Pfizer, já estavam inclusas na antiga versão do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, e o Ministério da Saúde adicionou ao planejamento 38 milhões de doses do imunizante da farmacêutica Janssen, que também está sendo testado no Brasil.

Mesmo ainda não tendo data para o começo da vacinação contra a Covid-19, o governo afirma já negociar cerca de 350 milhões de doses para 2021, o que seria suficiente para imunizar 175 milhões de brasileiros.

O ministério também citou negociações com as farmacêuticas Bharat Biotech (Índia), Moderna (EUA) e Gamaleya (Rússia). Informações de preços, estimativa e cronograma de disponibilização de doses foram solicitadas pela pasta, além de dados científicos dos estudos de fase 1, 2 e 3.

O plano mantém quatro fases de vacinação de grupos prioritários, sendo que as três primeiras devem imunizar 49,65 milhões de pessoas. Na nova versão do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, o governo voltou a considerar a população carcerária como parte do grupo prioritário para vacinação.

Nessa etapa inicial, a ideia é usar doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, que será fabricada pela Fiocruz, além de aplicar a vacina da Pfizer em profissionais de saúde de capitais e regiões metropolitanas que atuaram na pandemia. A ideia é receber 2 milhões de doses da Pfizer no primeiro trimestre de 2021.

Discurso Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse em tom de conciliação que ‘se algum de nós extrapolou ou exagerou, foi no afã de buscar solução’. Em entrevista à TV Bandeirantes na noite desta terça-feira (16), o presidente disse que não iria se vacinar contra a Covid-19, numa declaração que foi criticada por especialistas por desestimular a imunização no País.

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