Loft passa a valer R$ 2,9 bilhões após novo investimento

Startup recebeu aporte adicional de quase US$ 100 milhões liderado pelo fundo americano D1 Capital

Um mês depois de receber um investimento recorde de US$ 425 milhões, a startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft anunciou mais uma rodada de financiamento adicional no valor de US$ 100 milhões, aproximadamente R$ 545 milhões na cotação de hoje. Com o aporte, a startup passa a ser avaliada em US$ 2,9 bilhões, em um salto de 32%.

“Mesmo no curto período de tempo [desde nosso aporte], a diversidade de perspectivas e a riqueza da experiência coletiva em nossa base de investidores forneceram inúmeros insights que nos permitem executar mais rapidamente nossos planos existentes e cobrir mais terreno em geral”, disse o fundador e presidente-executivo Mate Pencz, por meio de nota.

Essa volumosa quarta rodada de aportes na startup foi liderada pelo fundo americano D1 Capital, que anteriormente já investiu em empresas como SpaceX e Robinhood. Assinando os cheques do investimento estão investidores como Advent International, Altimeter Capital, CPPIB, DST Global, GIC, Silver Lake, Soros, Tarsadia Capital e Tiger Global.

Foco na digitalização

Com esse dinheiro, a empresa quer investir mais em ferramentas de digitalização, que já tem seu papel e importância no funcionamento da startup hoje. Segundo a companhia, perto de 97% dos contratos hoje assinados na plataforma já são feitos de forma totalmente digital, sem contato físico.

Outra parcela do recurso será investida no aumento de portfólio da empresa. Atualmente, a Loft atua em 116 bairros de São Paulo e 14 no Rio de Janeiro. “Diferentemente de outros business, em que a territorialidade é o mais importante, o nome do atual jogo imobiliário é densidade”, diz Florian Hagenbuch, fundador da Loft, em comunicado.

A Loft

Fundada em 2018, em São Paulo, a Loft é uma startup que surgiu com a proposta de comprar, reformar e vender imóveis, aumentando bastante, assim, sua margem de lucro. O grande diferencial, porém, está na digitalização de todo o processo. A Loft levanta os dados de transações imobiliárias e usa inteligência artificial para oferecer propostas.

Depois, em casos mais interessantes e com margens maiores, a empresa contrata empreiteiros parceiros para reformar a residência e deixar com o padrão tradicional da Loft. 

Vale lembrar que a empresa comprou a startup Uotel em 2020, e que no mês passado, teve seu nome alterado para Nomah. Foi, assim, a entrada da Loft também no setor de locação de imóveis, já que a Nomah é considerada uma mistura de Airbnb com hotelaria.

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