Israel anuncia novo confinamento nacional por causa do coronavírus

Israel se torna o primeiro país do mundo a impor o segundo bloqueio nacional por conta do covid-19.

Israel anuncia novo confinamento nacional na noite deste último domingo (13). De acordo com primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o novo lockdown será de três semanas para conter a segunda onda do novo coronavírus.

“O governo decidiu hoje aplicar um confinamento estrito de três semanas, com a opção de estender a medida”, disse o ministro. 

Dessa forma, o país se torna a primeira economia desenvolvida a tomar tal medida para conter uma segunda onda de infecções.

As autoridades impuseram na semana passada um toque de recolher em cerca de 40 cidades israelenses, principalmente em locais árabes e ultraortodoxos com  objetivo de conter a disseminação do vírus. Porém, isso não impediu o aumento do número de casos.

 

Israel anuncia novo confinamento
Imagem: reprodução / two dreamers

Israel anuncia novo confinamento nacional

Às vésperas das festas judaicas, o país enfrentou nos últimos dias um debate entre defensores do confinamento parcial e geral. 

Contudo, o governo optou não apenas pelo confinamento geral, mas também estendeu a medida por três semanas, chegando às festas judaicas. 

Segundo o ministro, o objetivo é conter a propagação da doença em um momento em que as famílias costumam se reunir em casa e nas sinagogas.

De acordo com os dados compilados pela AFP, Israel foi o segundo país com o maior número de casos per capita nas últimas semanas.

Cerca de 3.167 pessoas testaram positivo no domingo, um aumento em relação a 2.715 no sábado. Além disso, o país atingiu um recorde de 519 pacientes em estado grave, dos quais 144 estão intubados.

Pelo menos 1.119 pessoas morreram. Israel é um pequeno país com uma população de pouco menos de nove milhões.

Durante o período de três semanas, todos os restaurantes, lojas e instalações recreativas estarão fechados.

As escolas ficarão sem aulas e o público não poderá ficar a mais de 500 metros de suas casas.

Supermercados, farmácias e outros fornecedores essenciais terão permissão para abrir e restaurantes poderão oferecer serviços de delivery.

Fonte Kenya News
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