Golpes no Black Friday: como evitar sites falsos e onde buscar ajuda

Cair em golpes no Black Friday pode trazer problemas, principalmente financeiros. O consumidor pode não receber o produto, ou ter seus dados usados indevidamente.

Golpes em compras na internet são mais comuns do que imagina. Por este motivo, compras online devem ser realizadas com cautela. De fato, nunca se sabe quem está do outro lado de uma tela, mesmo em sites que parecem confiáveis. 

Os golpistas utilizam iscas, criando páginas e perfis falsos, especialmente nas promoções do Black Friday. Portanto, os cuidados e recomendações básicos funcionam. Primeiramente, desconfie de ofertas mirabolantes.

Quais os golpes mais comuns no Black Friday?

Um dos golpes mais comuns é o phishing, ou pescaria. Em resumo, criminosos usam as redes para roubar dados, sejam bancários, de cartão de crédito, ou até mesmo pessoais. Diante disso, criam sites falsos, embora muito semelhantes às páginas de grandes varejistas.

Para evitar cair neste golpe, jamais acesse links enviados por e-mails, SMS ou redes sociais. Deste modo, caso se interessar pela oferta, digite você mesmo endereço do site da empresa no navegador.

Não há problema em usar o Google ou buscador, porém, atente-se ao endereço do link. Sem dúvida, os golpistas colocam anúncios disfarçados, oferecendo produtos a preço muito inferior. Além disso, criam sites promocionais se passando por empresas conhecidas. 

Por último, não caia no golpe do Whatsapp, bem como jamais divulgue os códigos de segurança recebidos. Além disso, desconfie de ligações que solicitam a confirmação de recebimento de um número por SMS.

Uma dica bacana do pessoal da exchange Mercado Bitcoin é o uso de aplicativos de gerenciamento de senha.

Quais os cuidados ao fazer compras online?

Quando fizer um pedido pela internet, certifique-se de que a loja possui boa reputação. De maneira similar, jamais informe suas do cartão, ou do acesso ao internet banking. 

Existem golpes de boletos emitidos com o nome de grandes empresas no campo favorecido, porém o beneficiário real são os golpistas. Paralelamente, se tiver dúvidas, entre em contato com a empresa por e-mail ou chat no site oficial. Mediante o exposto, confirme se aquele boleto é válido.

Verifique inclusive se o site é seguro, indicado por um símbolo de cadeado fechado na parte inferior ou no topo superior esquerdo da tela.

Além disso, se alguém entrar em contato após o pedido, não passe informações pessoais pelo telefone. Se preferir, desligue e entre em contato pelos canais de atendimento para certificar-se de estar falando com um atendente da empresa.

Como saber se uma loja é confiável?

As grandes empresas costumam oferecer pagamento por cartão de crédito. Nesse sentido, se o site oferecer apenas a opção de depósito ou transferência bancária, fique atento. 

Pesquise mais informações da loja, seja através do CNPJ da empresa na Receita Federal, ou na lista de sites falsos e golpes do Procon-SP.

Verifique também a reputação da loja em serviços como o Reclame Aqui e Proteste. Sobretudo, estes sites registram reclamações de consumidores. Em suma, as experiências de outras pessoas ajudam a entender se o site é confiável.

Cuidado com e-mails falsos

Golpe de phishing, ou pescaria, tentando pegar cartão de crédito

A principal vulnerabilidade na segurança da informação é o fator humano. Na maioria das vezes os hackers não precisam usar técnicas de informática. Portanto, eles se aproveitam da curiosidade das pessoas mal preparadas. Deste modo, o e-mail e redes sociais são os métodos mais utilizados.

Antes de abrir qualquer e-mail ou comunicação, confira o endereço do remetente. Lembre-se que os golpistas criam contas com nomes muito similares aos conhecidos.

Jamais responda um e-mail solicitando seus dados bancários ou cadastrais. O mesmo vale para boletos recebidos pela internet. Em vista disso, dê preferência a abrir links e boletos diretamente no site da loja.

Onde reclamar em caso de golpe?

Se você cair num golpe, quanto mais rápido agir, maiores as chances de estancar o dano. Junte portanto toda a documentação possível: print das telas, cópia de emails, além dos lançamentos em conta ou cartão de crédito.

Caso tenha exposto os dados do de seu cartão de crédito, entre em contato com a administradora e solicite seu cancelamento imediato.

Enfim, com todas as provas em mãos, procure a Delegacia de Cibercrimes de seu Estado. Em seguida, faça o registro de um Boletim de Ocorrência. Também é recomendável registrar a fraude no Procon de sua cidade.

Saliente-se que se o valor estiver abaixo de R$ 41.800, é possível abrir uma ação no Juizado Especial Cível. Neste caso, não é necessário uso de advogado.

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