AEF e TV Escola lançam nova plataforma e série para jovens

Plataforma e web série tem o objetivo de promover a educação financeira na escola para que jovens planejem e controlem seus gastos.

São Paulo - Em busca de transformar a educação financeira em uma realidade no Brasil, a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) firmou nova parceria com a TV Escola para a produção de conteúdos que podem estimular jovens a planejarem e controlarem seus gastos. Na última semana, as duas empresas lançaram dois novos projetos: uma plataforma digital (que pode ser acessada no link www.vidaedinheiro.gov.br) com informações e interatividade ao público, e uma web série estrelada pela atriz Raissa Venâncio, sobre os desafios de fazer uma gestão das despesas. "A plataforma está inserida no que chamamos de ecossistema de educação financeira no País. Ele é composto de quatro grandes componentes: o acesso digital, a formação de professores especializados, a interatividade através de games e a campanha de comunicação, potencializada agora com a parceria da TV Escola", explica a superintendente da AEF Brasil, Cláudia Forte.

Plataforma e série na escola

O portal reúne formas de se tirar dúvidas, consultas com professores especialistas, uma biblioteca virtual, vídeos e meios de interação com o internauta, além de dados sobre poupanças, investimentos, créditos e consumo. De acordo com a assessora de Projetos Especiais na TV Escola, Cristina Carvalho, um game também está sendo desenvolvido e irá fazer parte da ferramenta. "É um jogo sobre educação financeira, de simulação da vida real e os desafios que se tem que enfrentar", afirma. Sem fins lucrativos, a ferramenta teve alto custo: aproximadamente R$ 2 milhões, e tem o banco Itaú, o Bradesco e a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) como alguns de seus patrocinadores. "Temos um painel de avaliação com bons especialistas em educação financeira. Ela é completamente interativa, com muitas informações. Existe toda uma estrutura trabalhada dentro da TV Escola, com o objetivo de atingir a comunidade escolar. Ela está disponível gratuitamente", diz Cláudia Forte.

Já a web série, que se chama "R$ 100 Neuras", tem como protagonista a personagem Fernanda, uma youtuber que conta sobre o seu dia-a-dia no "perrenguistão", país fictício que usa para falar sobre suas dificuldades com gastos e dar dicas sobre uma vida com mais conscientização. "Essa atividade, com a youtuber Fernanda, tem como objetivo principal atingir os jovens com abordagens apropriadas a eles. Atualmente estamos presentes em escolas no Brasil inteiro", diz Forte. A série será veiculada, a primeiro momento, no portal "Hora do Enem", projeto da TV Escola que em menos de um ano teve cerca de 34 milhões de acessos. A expectativa de audiência com o novo conteúdo é de manter ou até aumentar a já alta audiência. De acordo a empresa, a TV Escola chega hoje a 43 milhões de lares no Brasil.

Plataforma para professoresProjeto para professores

Além da web série voltada para os mais jovens, a parceria também planejou outra, voltada para professores e gestores, chamada para "Sua Escola, Nossa Escola", que trabalha conceitos mais profundos. "O objetivo é sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância de trabalhar educação financeira nas escolas", diz Cristina Carvalho. Os conteúdos voltados para a educação financeira também englobarão a profissionalização de professores. "Estamos desenvolvendo dois módulos de educação à distância para professores, com certificação", continua Carvalho. De acordo com as duas empresas, cerca de nove mil professores, 270 mil alunos e três mil escolas já foram impactadas por conteúdos voltados para a educação financeira, gerados a partir da parceria.

Novo modelo

Apesar de contar com uma quantidade considerável de livros sobre o tema, a AEF Brasil caiu de cabeça no mundo tecnológico em um momento que a web atinge uma gama de jovens cada vez mais unânime. "A nova linha de conteúdo é essa, tecnológica. Nossos livros já estão todos on-line, mas a ideia é que a linguagem seja mais tecnológica e inovadora, senão iremos na contramão de tudo que está acontecendo, baseado inclusive em experiências internacionais que deram certo", afirmou Cláudia Forte ao DCI

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