Gonzalo Vecina, fundador da Anvisa, crítica médicos que são cloroquina

O fundador da Anvisa, Gonzalo Vecina, que também é médico, participou do Jornal da Cultura, e trecho que fala sobre isolamento social viralizou nas redes sociais

O fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa,  Gonzalo Vecina que também é médico sanitarista, durante entrevista ao Jornal da Cultura na quarta-feira (06), deu uma declaração polêmica sobre a condução do coronavírus no Brasil. Ao declarar ‘tem muito médico burro, que ainda dá cloroquina’, Gonzalo viralizou nas redes sociais.

Gonzalo Vecina no Jornal da Cultura

A resposta foi dada à apresentadora Ana Paula Couto, quando o questionou se havia ou não um consenso entre os médicos. “Na minha área tem muito médico burro, que ainda dá cloroquina”, respondeu Gonzalo Vecina, arrancando a risada da apresentadora e da outra convidada, a jornalista Patrícia Campos Melo, da Folha de S. Paulo. “É um consenso entre os médicos inteligentes”, completou.

Logo após o clima de descontração, a apresentadora voltou a perguntar aos convidados sobre o aumento de casos com a taxa de isolamento social em queda versus economia do país. Gonzalo Vecina disse que se o Brasil não seguir o exemplo da Europa, com lockdown, a chance de diminuir o número de casos não cessará. “Isso (isolamento social) terá consequências econômicas? Terá. Mas salvará vidas que vão tocar a economia no momento seguinte”, disse.

Nesta semana, após a repercussão da notícia de que a vacina contra a Covid-19 seria disponibilizada na rede particular, o ex-diretor da Anvisa deu uma declaração à jornalista Cláudia Colucci, da Folha de S. Paulo, que também chamou a atenção dos brasileiros. Gonzalo Vecina disse que “é uma imoralidade as pessoas que têm dinheiro terem acesso à vacina antes das pessoas que não têm dinheiro numa sociedade tão desigual como a nossa”.

Veja a edição completa da edição desta quarta-feira (06 de janeiro) do Jornal da Cultura com a participação de Gonzalo Vecina:

Coronavac no Brasil tem eficácia de 78%, aponta estudo

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