BOGOTÁ – A campanha eleitoral venezuelana para as eleições presidenciais de 14 de abril começa oficialmente no dia 2 de abril, segundo o cronograma definido pelo Conselho Nacional Eleitoral. Mas, com o curto espaço de tempo até a votação, os principais candidatos usam o Twitter para conquistar eleitores, informar sobre suas agendas de pré-campanha e trocar acusações.
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#000a#0009No microblog, o mais importante candidato da oposição, Enrique Capriles, é veterano em relação ao candidato governista e presidente interino Nicolás Maduro. Capriles havia utilizado a rede social no ano passado, quando foi derrotado pelo presidente Hugo Chávez, nas eleições de outubro.
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#000a#0009Atualmente, Capriles tem pouco mais de 2, 2 milhões de seguidores no Twitter. Menos da metade do que tinha o presidente Chávez, que faleceu com uma conta de mais de 4,2 milhões de seguidores no microblog.
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#000a#0009O candidato da oposição, usa o Twitter para anunciar eventos, entrevistas e para criticar o governo interino de Nicolás Maduro.
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#000a#0009″Maduro, se alguma coisa acontecer comigo a responsabilidade é sua”, atacou Capriles, após o anúncio feito pelo próprio adversário de que haveria um plano de agentes da CIA que conspiravam contra a vida do oposicionista.
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#000a#0009O presidente interino, embora tenha tido outras contas no Twitter, criou uma nova conta no último fim de semana. De lá pra cá, Maduro conquistou mais de 329 mil seguidores.
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#000a#0009Em sua estreia nas redes sociais, Maduro postou a mensagem: “Hoje temos pátria. Viva Bolívar, Viva Chávez!” E reiterou estar “cumprindo um chamado do comandante supremo (Chávez)”.
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#000a#0009O presidente interino também usa seu programa televisivo: Diálogo Bolivariano para responder a questionamentos de seus seguidores no Twitter e compartilha várias referências sobre sua ligação com o presidente Hugo Chávez. Maduro vem sendo chamado de “filho de Chávez”.
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#000a#0009Apesar de polarizada entre Maduro e Capriles, outros cinco candidatos, com menor poder de voto, estão inscritos na disputa presidencial, Maria Bolívar, Reina Sequera, Eusebio Méndez, Julio Mora e Fredy Tabarquino.