Se o Papa Francisco morrer quem assume?
Quem será o próximo papa – e como funciona o conclave?

Quando um papa morre ou renuncia, quem assume? A dúvida começa a surgir a medida que o Papa Francisco, 88 anos, apresenta um quadro complexo de saúde, conforme informação do Vaticano em 17 fevereiro de 2025. Entenda como escolha a escolha do novo pontífice.
Quem pode ser o sucessor do Papa Francisco?
Quando o Papa Francisco morrer, a governança da Igreja Católica passa para o Colégio dos Cardeais, que são bispos e autoridades do Vaticano, escolhidos pessoalmente pelo papa – reconhecidos por suas vestes vermelhas. Sua principal responsabilidade é eleger um novo papa.

Dos 253 cardeais listados no relatório, 140 deles têm atualmente menos de 80 anos e, portanto, são elegíveis para participar do conclave – a eleição papal.
Após a morte ou renúncia de um papa, os cardeais são chamados para se reunir na Capela Sistina, no Vaticano, onde fazem um juramento de segredo e ficam isolados de qualquer contato externo. Durante esse tempo, eles podem discutir os méritos de prováveis candidatos.
A votação é realizada por meio de uma série de cédulas secretas, onde cada cardeal eleitor escreve o nome da escolha em um pedaço de papel. Uma maioria de dois terços é necessária para vencer. Quatro rodadas de cédulas são realizadas a cada dia até que um candidato receba a maioria necessária. As cédulas são queimadas após cada sessão, liberando a fumaça que pode ser vista pelos espectadores do lado de fora. Se a fumaça for preta, os cardeais não conseguiram chegar a uma decisão. A fumaça branca significa que um novo papa foi escolhido.
Quem são os favoritos?
Um dos cotados para substituir Papa Francisco é o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, que tem sido um dos principais “papabili” (os candidatos a papa) como são conhecidos em italiano. No entanto, em novembro, o cardeal italiano Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, diplomata de mais alto escalão, tornou-se o favorito dos corretores de apostas.
Outro cardeal apontado é o Fridolin Ambongo, de 64 anos, da República Democrática do Congo, que também é presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar. O cardeal canadense Marc Ouellet e o cardeal húngaro Peter Erdő também foram apontados como potenciais pontífices.