Web questiona fim de imposto para arma e taxação de livros

A alíquota de importação de pistolas e revólveres foi de 20% para zero; a medida passa a valer em 1 de janeiro de 2021

A internet parece não ter recebido com bons olhos a isenção de imposto para arma. Bastou apenas alguns momentos após o anúncio do próprio presidente de que a alíquota de pistolas e revólveres tinha sido zerada e a notícia repercutir, que os internautas começaram a reagir, mas não positivamente. 

A medida foi publicada nesta quarta-feira, 9, no Diário Oficial da União, por uma comissão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), mas entra em vigor no dia 1° de janeiro de 2021. Na prática, ela zera imposto de importação de revólveres e pistolas, que antes era de 20%. 

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Isenção de imposto para arma e taxação de livros

O anúncio da isenção de armas foi criticado na web. Os usuários relembraram da reforma tributária proposta por Paulo Guedes, ministro da Economia, que prevê a cobrança de impostos sobre livros, e traçaram um comparativo. A criação da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) vai taxar livros em 12%.

Isenção de armas VS Coronavírus 

Além de traçar um paralelo sobre a isenção de armas e a taxação de livros, os internautas também criticaram a medida e reforçaram que neste momento esta não deveria ser a prioridade. Ironizando a decisão, eles falaram sobre pandemia causada pelo coronavírus que assola o mundo e que já matou 178 mil brasileiros e 1,5 milhão de pessoas no planeta em menos de um ano. A vacina também está entre as reivindicações. 

Bolsonaro e o discurso pró-arma

Antes mesmo de ser eleito, Bolsonaro já demonstrava ser a favor de facilitar o acesso de armas ao cidadão comum, sendo este, inclusive, um dos discursos usados para conquistar o eleitorado e se eleger. A isenção de armas, agora, se soma às outras já tomadas pelo presidente para continuar dando curso à flexibilização do uso de armas. 

Em maio deste ano, uma outra medida pró-armas foi tomada pelo Governo Federal. Uma portaria foi publicada ampliando o acesso à quantidade de munições para quem já tem direito ao porte e à posse de armas. Na prática, pessoas com autorização passaram a poder comprar mais projéteis. 

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