Confira o ranking das ruas mais violentas de São Paulo em 2025

As ruas mais violentas de São Paulo: rodovias e avenidas concentram acidentes graves e mortes

Nesta segunda-feira, 29 de setembro, o Detran-SP atualizou os dados do Infosiga SP, Sistema Estadual de Monitoramento da Violência do Trânsito no Estado de São Paulo, que analisam ocorrências no trânsito da região metropolitana. Os dados são de setembro de 2024 a agosto de 2025.

Quais vias com mais acidentes em São Paulo?

No topo da lista, a SP-270 (Rodovia Raposo Tavares) registrou 11 mortes em 9 sinistros fatais, além de 249 acidentes não fatais e 1.362 ocorrências de UPS (Unidade de Pronto-Socorro). Em seguida, a Avenida Aricanduva, uma das principais ligações da zona leste, aparece com 8 óbitos em 8 acidentes fatais, além de 227 sinistros sem morte e 1.239 atendimentos de emergência.

A Marginal Pinheiros também chama atenção, com 4 mortes em 4 acidentes fatais, mas liderando em número de ocorrências: 275 acidentes não fatais e 1.427 atendimentos, o maior índice de UPS de toda a lista.

Outro ponto crítico é a SP-021 (Rodoanel), que contabilizou 5 mortes, 203 acidentes não fatais e mais de 1.080 atendimentos.

Avenidas urbanas perigosas

Entre as vias dentro da cidade, a Avenida Sapopemba aparece como uma das mais violentas: 7 mortes, 7 acidentes fatais, 213 ocorrências sem morte e 1.156 atendimentos médicos. Já a Avenida do Estado, importante corredor que corta a capital, soma 4 óbitos em 4 sinistros fatais, além de 187 acidentes não fatais e 987 registros de socorro.

Outros endereços conhecidos pelo alto risco incluem a Avenida 23 de Maio, com 178 acidentes não fatais e 890 atendimentos, apesar de não registrar mortes no período, e a Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros), que teve 1 morte e 175 acidentes não fatais.

Também aparecem na lista a SP-015 – trecho Tietê (1 morte, 169 acidentes não fatais) e a Avenida Dona Belmira Marin, na zona sul, que contabilizou 5 mortes, 4 sinistros fatais, 158 acidentes não fatais e 842 atendimentos.

Perfil das vítimas

O levantamento mostra que a maioria das vítimas é do gênero masculino, com destaque para a faixa etária entre 25 e 29 anos, que concentra um número expressivo de registros.
Adolescentes de 15 a 19 anos também aparecem de forma relevante, reforçando a vulnerabilidade dos mais jovens no trânsito.

Faixas etárias mais avançadas, como 60 a 64, 65 a 69, 70 a 74, 75 a 79 e 80 anos ou mais, também apresentam registros, principalmente entre homens, evidenciando que o risco se estende para além dos motoristas mais jovens.

Ranking das 10 ruas mais violentas de São Paulo

1 – SP-270 (Rodovia Raposo Tavares) – 11 óbitos, 9 sinistros fatais, 249 sinistros não fatais e 1.362 atendimentos de emergência (UPS).

2 – Avenida Aricanduva – 8 óbitos, 8 sinistros fatais, 227 sinistros não fatais e 1.239 atendimentos de emergência.

3 – SP-015 – trecho Pinheiros – 4 óbitos, 4 sinistros fatais, 275 sinistros não fatais (maior número do ranking) e 1.427 atendimentos (líder em ocorrências de UPS).

4 – Avenida Sapopemba – 7 óbitos, 7 sinistros fatais, 213 sinistros não fatais e 1.156 atendimentos.

5 – SP-021 (Rodoanel) – 5 óbitos, 5 sinistros fatais, 203 sinistros não fatais e 1.080 atendimentos.

6 – Avenida do Estado – 4 óbitos, 4 sinistros fatais, 187 sinistros não fatais e 987 atendimentos.

7 – Avenida 23 de Maio – nenhum óbito, nenhum sinistro fatal, 178 sinistros não fatais e 890 atendimentos.

8 – Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros) – 1 óbito, 1 sinistro fatal, 175 sinistros não fatais e 888 atendimentos.

9 – SP-015 – trecho Tietê – 1 óbito, 1 sinistro fatal, 169 sinistros não fatais e 858 atendimentos.

10 – Avenida Dona Belmira Marin – 5 óbitos, 4 sinistros fatais, 158 sinistros não fatais e 842 atendimentos.

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