João Doria faz sugestão a Bolsonaro: 'começar a trabalhar'

Comunicado do governador do Estado de São Paulo, João Doria, se refere aos ataques feitos nesta quarta-feira (28) pelo presidente Jair Bolsonaro em reunião com seus apoiadores. Em nota, o governador diz que “o Brasil não quer um presidente que só pensa em reeleição”.

Nesta quinta-feira (29), o governador do Estado de São Paulo, João Doria pediu que o presidente Jair Bolsonaro parasse de atacá-lo. Na quarta (28), Bolsonaro disse a apoiadores que o Estado de São Paulo só "não quebrou" por conta da ajuda do Governo Federal durante a pandemia em razão da covid-19.

Nesta quinta, contudo, João Doria comentou a fala de Bolsonaro  e disse que o Brasil "não quer um presidente que só pensa em reeleição": "Recomendo ao presidente Bolsonaro parar de me atacar e começar a trabalhar. O povo não quer briga, quer emprego. O Brasil não quer divisão, quer compaixão", disse em nota.

Bolsonaro voltou a falar de João Doria na última quarta-feira (28) em reunião com seus apoiadores. Na ocasião, o presidente ironizou o fato de ter o governador de São Paulo como presidente do Brasil. ""Imagina se tivesse o João Doria como presidente. Esse da vacina obrigatória, que fechou tudo em São Paulo e só não quebrou São Paulo dado ao auxílio do governo federal". E continuou:  "Aumentou tudo, tudo que possa imaginar, e ainda fala em obrigar tomar a vacina. Que lunático!".

Bolsonaro criticou João Doria por obrigatoriedade de vacina

Na semana passada, Bolsonaro criticou João Dória pela divergência de opiniões sobre a obrigatoriedade da vacinação. O presidente defende a não imposição, ao contrário de Dória, além de divergirem sobre a eficácia da vacina CoronaVac - parceria da China com Instituto Butantã e a Vacina de Oxford - parceria do Governo Federal com a Universidade de Oxford.

Na ocasião, sem mencionar o tucano, Bolsonaro disse que "tem governador que está se intitulando médico do Brasil”".  No mesmo dia, Bolsonaro afirmou através das redes sociais que o Ministério da Saúde é quem irá oferecer a imunização, mas sem impor ou obrigar seu uso em qualquer circunstância, ao contrário da opinião de Doria.

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