Auxílio emergencial: Paulo Guedes nega prorrogação para 2021

Ministro da Economia foi enfático em dizer que descredencia qualquer informação sobre novo auxílio emergencial; Renda Cidadã ainda não tem definição

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira, negou que o auxílio emergencial seja prorrogado para além de dezembro deste ano.

Fim do auxílio emergencial?

Em suma, os depósitos liberados pelo Governo Federal para os beneficiários não seguirão para 2021. Paulo Guedes também disse que o estado de calamidade também será revogado no fim do ano.

Na entrevista, Paulo Guedes informou que não há decisão alguma sobre prorrogação do auxílio emergencial, ou qualquer articulação nessa linha.

"O estado de calamidade pública vai até o fim de dezembro. E no fim de dezembro acabou tudo isso. Ponto. Essa é a informação. Não tem prorrogação, não tem nada disso", explicou.

E prosseguiu sobre o auxílio emergencial: "Terminou o ano. Zero. O ministro da Economia está descredenciando qualquer informação a respeito de uma decisão de prorrogar aquilo. Estou descredenciando", enfatizou Paulo Guedes.

Importância da ajuda

Pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o fim dos pagamentos do auxílio emergencial em dezembro deste ano deve deixar 38 milhões de pessoas desempregadas e sem assistência.

Segundo o estudo, esse número revela as pessoas que recebem o auxílio, mas que não são cadastrados no programa do Bolsa Família.

Veja o calendário do auxílio emergencial para esta semana.

Por isso, o governo se apressa em planejar um substituto para o auxílio emergencial. Esse programa deve ser o Renda Cidadã, que sofre com impasses em Brasília. Ainda não há consenso sobre de onde viria o dinheiro para financiar o programa.

Levantamento da XP Investimentos com parlamentares mostra que 45% dos deputados consultados concordam que o auxílio emergencial deva ser prorrogado em 2021, enquanto não sai um programa permanente.

Análise da xp investimentos com parlamentares. Foto: reprodução
Análise da xp investimentos com parlamentares. Foto: reprodução

Foram ouvidos 174 dos 513 deputados federais, entre os dias 14 e 30 de setembro. A proporção respeita a proporcionalidade das bancadas de deputados da oposição (25,5%) e dos demais partidos (74,5%).

Mais informações sobre o auxílio podem ser obtidas no site da Caixa.

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