Caixa abriu 33 milhões de contas para recebimento de benefícios

A ação trata de uma inclusão social, digital e financeira, facilitando o recebimento de benefícios como o auxílio emergencial e solicitar microcrédito

Nesta sexta-feira (9), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco estatal abriu 33 milhões de contas para pessoas que não possuíam conta bancária. O propósito da ação é possibilitar que pessoas que não tinham conta bancária pudessem receber benefícios, como o auxílio emergencial. Por certo, mensalmente, 90 milhões utilizam o banco para receber algum tipo de benefício.

“Nós abrimos mais de 33 milhões de contas, ou seja, estamos pagando 90 milhões de pessoas todos os meses, mas mais de um terço não tinha conta em banco. Elas foram bancarizadas, continuarão a ter sua conta digital de graça após a pandemia, então é um ponto importante porque não só elas receberam as contas, são contas de graça, tem não só o pagamento do auxílio, mas operações de seguro”, disse Guimarães

Além disso, o banco pretende realizar uma operação de microcrédito para as pessoas que estavam fora do sistema bancário. Assim, além de receberem benefícios, não precisarão recorrer a meios mais perigosos para conseguir dinheiro.

“Tem nestas contas a parte do auxílio e a parte de outras operações para que essas pessoas não precisem ir a agiotas e a financeiras que podem cobrar até 20% ao mês por um crédito. Na Caixa o crédito será uma fração pequena dessa taxa”, afirmou o presidente da Caixa.

Portanto, para Guimarães, a questão trata de uma inclusão social, digital e financeira. “Após a pandemia, nós devemos realizar o pagamento do Bolsa Família e ou de qualquer programa de renda mínima pelo aplicativo", afirmou.

 

Uso do Caixa TEm para recebimento de benefícios

Recentemente o Senado aprovou por unanimidade a Medida Provisória 982, que amplia o uso da poupança digital Caixa Tem.  Essa é outra iniciativa é semelhante a abertura de contas para o recebimento de benefícios para a inclusão de beneficiários. Ela visa a utilização da poupança digital para o recebimento de benefícios sociais. Ou seja, abono salarial, saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros. A medida foi aceita com 67 votos, e deve passar pela aprovação do presidente Jair Bolsonaro.

O texto aprovado pelos senadores já havia sido aceito pela Câmara dos Deputados, na forma de projeto de lei de conversão (PLV 29/2020). Segundo o projeto, a poupança social digital poderá receber depósitos de todos os benefícios sociais pagos pela União, estados e municípios, exceto os de natureza previdenciária. Portanto, oferecerá a isenção de combrança de tarifas e a proibição da emissão de cheques vinculados, além da inclusão digital no Brasil.

A abertura da conta poderá ser automática, e obedecerá às mesmas regras da poupança tradicional. Assim, é possível encerrar a conta a qualquer tempo sem custos e de forma simples. Também pode se tornar conta corrente ou de poupança em nome do titular. Portanto, o beneficiário poderá pedir a ampliação dos serviços vinculados a conta e seus limites.

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