Crowdfunding: saiba como funciona o financiamento coletivo

Você pode financiar um projeto ou colaborar com o projeto de alguém dessa forma.

Também é possível investir dinheiro em projetos de crowdfunding financiando empreendimentos imobiliários ou startups por exemplo.

Você já ouviu falar em crowdfunding? Se a resposta é negativa, talvez você conheça a modalidade por um nome que pode explicar o seu conceito: vaquinha. Antes de tudo, trata-se de um sistema de financiamento colaborativo que acontece através da internet para ajudar um projeto ou ideia de negócio.

Dessa forma, as pessoas se unem e cada um dá um pouquinho, com o objetivo de chegar na quantia determinada. As doações podem ou não ser anônimas.

Quem resolve financiar um projeto desta forma também precisa pensar em maneiras de engajar quem participa. Por exemplo,  através de um propósito que faça sentido, brindes ou até lucro.

Como fazer para financiar um projeto coletivo

Antes de mais nada, se você quer financiar um projeto via crowdfunding deve mostrar às pessoas por que vale a pena colaborar com ele. Por exemplo, a União Brasileira de Compositores (UBC) e o Spotify lançaram o fundo “Juntos pela Música”. O objetivo era remunerar artistas que enfrentavam dificuldades financeiras. Durante parte da arrecadação pela UBC, o Spotify dobrou cada real recebido dos doadores.

Existem muitas plataformas de financiamento coletivo na internet e geralmente elas cobram um percentual do valor arrecadado, ficando entre 5% e 15%. No caso da plataforma Benfeitoria, que apoiou a campanha da UBC, não há comissão fixa. Você escolhe quanto quer pagar pelo serviço.

Da mesma forma, a campanha pode ser do tipo “tudo ou nada”, ou seja, se a arrecadação não chegar no valor previsto, as doações são devolvidas. 

Investimento em crowdfunding
Imagem: reprodução / unsplash

Crowdfunding como investimento

Existe a possibilidade de investir em crowdfunding também. Ou seja, não apenas doar para um projeto, mas colocar dinheiro e ter oportunidade de lucrar com ele. Por exemplo, existem crowdfundings voltados a projetos imobiliários, como os oferecidos pela startup Gleba. 

Também existe o equity crowdfunding, que conecta investidores a empresas. No caso, o investidor compra uma participação em startups e elas podem utilizar os recursos para expandir operações. O investidor, por sua vez, consegue investir cedo em empresas com potencial. Naturalmente, o modelo envolve risco, já que só o investidor só vai ganhar se o projeto também ganhar.

CVM aprova alterações regulatórias

Finalmente, recentemente a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) aprovou alterações temporárias e experimentais para facilitar o acessos das micro e pequenas empresas (MPEs) às plataformas de financiamento coletivo. Elas valem até o dia 31 de dezembro de 2020, sendo que a intenção é ajudar os pequenos negócios a captarem mais recursos durante a crise causada pela pandemia.

Para Rodrigo Carneiro, CEO da SMU, uma das principais plataformas de crowdfunding no país, a mudança foi uma boa surpresa e deve ser bem aceita pelo mercado. “Com a nova medida, o overfunding foi autorizado, permitindo que as empresas possam captar mais que a meta, podendo chegar a até 120%“, afirma.

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