Benchimol da XP recomenda compra de criptomoedas

O criador e CEO da XP, Guilherme Benchimol, afirmou que todo investidor deveria ter criptomoedas em sua carteira. Veja porque os investidores profissionais estão adentrando no universo do Bitcoin.

Guilherme Benchimol, CEO e co-fundador da XP Investimentos, afirmou recentemente em um evento do Valor Econômico, que todo mundo deveria ter criptomoedas dentre seus investimentos.

No entanto, não foi possível confirmar se o executivo tem ou não criptomoedas na carteira.

Quem é Guilherme Benchimol, da XP?

Guilherme Benchimol é CEO e co-fundador da XP Inc., antiga XP Investimentos. Além disso, em 2019, foi eleito uma das 50 pessoas mais influentes do mundo pela Bloomberg.

A empresa é um conglomerado de finanças, dono de uma das algumas das maiores corretoras de valores do Brasil. Similarmente, oferece assessoria financeira para os clientes, incluindo fundos de investimento próprios

Dessa forma, em dezembro de 2019 a empresa listou suas ações na bolsa de valores Nasdaq, levantando 2,25 bilhões de dólares. Ou seja, avaliando a empresa em USD 14,9 bilhões.

Criptomoeda é investimento ou moeda?

Por um lado, pode funcionar como moeda, embora seja pouco aceito no momento. Por outro lado, funciona como investimento devido à sua escassez. Desse modo, alguns chamam as criptomoedas de “dinheiro da internet”, enquanto outros de “ouro digital”. De certo, por conta da quantidade limitada de Bitcoins que vão existir.

“Eu diria que é uma reserva de valor similar ao ouro, mas é digital”, disse Benchimol.

A principal criptomoeda, Bitcoin, continua inclusive tendo significados diferentes para as pessoas. Primeiramente, o propósito do Bitcoin era um método descentralizado de pagamentos. Deste modo, atuaria como um meio de troca para a compra e venda de bens e serviços, especialmente na internet.

Após sucessivas altas, culminando com seu pico de 20 mil dólares no final de 2017, mais pessoas passaram a alocar dinheiro para render, assim como um investimento.

Os criptoativos são completamente legais, reconhecidos como bens virtuais, passíveis de tributação. Nesse sentido, tem regras claras sobre a necessidade de reportes mensais por parte das exchanges.

Benchimol recomendou investir tudo em criptos?

Não. Em linhas gerais, esta não é a estratégia recomendada para muitos. Isso é especialmente válido para quem precisar resgatar o investimento em menos de três ou quatro anos. Assim sendo, o Bitcoin tende a se valorizar no longo prazo, conforme ganha adoção, ao passo que as moedas tradicionais desvalorizam com a inflação.

Dessa forma, diversificar é uma estratégia importante para a maioria dos investidores. Ou seja, não concentre todo seu investimento num único ativo. Diversificar é uma forma que você tem para se proteger contra eventuais quedas de um único ativo. Como resultado, diminui os riscos de surpresas negativas.

Assim, ao montar a sua carteira de maneira eficiente, você pode minimizar os riscos. Enquanto isso, é possível reservar uma parte para aproveitar as oportunidades em momentos oportunos.

Entretanto, Benchimol não se estendeu muito sobre este tema. Ele lembrou que por se tratar de um ativo volátil, a exposição deve ser pequena. Sem dúvida, por não se considerar um especialista em criptomoedas, afirmou que era a sua opinião como investidor individual.

Se o seu objetivo é investir em criptomoedas, é importante escolher um parceiro com amplo histórico de transparência e respeito aos clientes. O Mercado Bitcoin é a corretora (exchange) líder na América Latina, com mais de 7 anos de histórico.

Profissionais estão recomendando Bitcoin?

Sim. Uma pesquisa liderada pela Bitwise, realizada com 1.000 consultores financeiros nos EUA, aponta que há um interesse crescente em criptomoedas. Deste modo, o percentual de consultores que indicam criptomoedas para seus clientes cresceu 50% nos últimos 12 meses.

Nesse sentido, 17% dos consultores financeiros consideram fazer sua primeira alocação em criptomoedas em 2021. Dessa forma, se isto acontecer, duplicaria o número de consultores alocando neste mercado. Em resumo, 20% destes alocadores de capital estariam expostos às criptomoedas ao longo do ano.

Esses profissionais estão cada vez mais otimistas sobre o preço do Bitcoin. De acordo com a pesquisa, 15% deles esperam que o preço do Bitcoin ultrapasse os 100.000 dólares nos próximos 5 anos.

“Hoje existem três milhões de brasileiros que possuem exposição ao Bitcoin no Brasil e 500 mil pessoas que investem em ações. Então, olhem a discrepância. A gente se sentiu na obrigação de avançar neste mercado”, afirmou Benchimol.

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