Bitcoin vai a US$ 56 mil, não segura alta e fecha em US$ 54 mil
Após alguns dias de valorizações graduais, a mais popular das criptomoeda estacionou abaixo dos R$ 294 mil no Brasil
Após alguns dias de valorizações graduais, o bitcoin desacelerou e caiu para cerca de US$ 54.000, abaixo de R$ 294 mil no Brasil, nesta quarta-feira, 28. Além de Ethereum e DOGE, a maioria das outras altcoins também diminuiu ligeiramente em uma escala de 24 horas.
A mais popular criptomoeda do mercado reagiu bem alguns dias atrás, quando recuou ao menor valor em quase dois meses, de US $ 47.000. Poucos dias depois, no entanto, o ativo recuperou mais de $ 6.000 de valor. A tendência de alta se manteve para uma nova alta semanal, quando, no início do dia, o BTC chegou a tocar os US$ 56.000 novamente.
No entanto, o bitcoin não conseguiu se manter em trajetória de alta quando os ursos assumiram o controle. Em questão de minutos, o BTC perdeu quase US$ 2.000 e caiu para menos de US$ 54.000 onde também fechou o dia.
Os dados são da exchange Mercado Bitcoin e do Coinmarketcap
O que é Bitcoin e para o que serve
O bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado por ninguém, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.
Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa, ou imóveis, o bitcoim tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.
Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities, e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do bitcoin como reserva financeira ou meio de transação.
Nesse sentido, existem diversas teorias que ditam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível, é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.
Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.
Buscando reduzir riscos, surgiu a figura das exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais. Ou seja, asseguram que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.
Para evitar golpes e riscos ao comprar bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de bitcoin.
No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.
Quanto vale a criptomoeda Bitcoin
O bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.
Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins.
Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.
Criptomoedas mais conhecidas
Bitcoin
Litecoin
Ethereum
Tether
XRP
Polkadot
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Bitcoin Cash
Ripple
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USD Coin
Synthetix Network Token
Siacon
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NEM
Bitcoin SV
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