Conheça 8 contraceptivos oferecidos pelo SUS que você tem direito

Confira uma lista com os métodos anticoncepcionais que a rede pública disponibiliza.

O planejamento sexual e reprodutivo é um direito de homens e mulheres no Brasil. Por isso, o SUS disponibiliza vários contraceptivos de forma gratuita para quem quiser pegar. Além desses métodos, é possível que homens e mulheres acima de 25 anos realizem cirurgias para vasectomia e laqueadura. Separamos uma lista com os oito medicamentos e proteções que você pode adquirir de graça em unidade de saúde. Então, confira quais são os 8 contraceptivos oferecidos pelo SUS.

DIU de Cobre é um dos contraceptivos oferecidos pelo SUS

Foto mostra mulher segurando um DIU
Foto: reprodução

O DIU é o método contraceptivo de longa duração mais procurado por mulheres, visto que previne a gravidez por até 10 anos depois de inserido na mulher. Também é reversível, pois assim que a mulher retirar o dispositivo, já está apta a engravidar novamente.

Ele é inserido no útero feminino por meio de um procedimento que dura cerca de 15 minutos. Não há necessidade de anestesia para colocá-lo. Contudo, não é tão fácil encontra-lo em rede pública, pois faltam materiais e profissionais qualificados para realizar o procedimento.

Pílula anticoncepcional – Contraceptivos pelo SUS

Foto mostra várias cartelas de pílulas anticepcionais.
Foto: IStock

A pílula é o contraceptivo mais utilizado pelas mulheres brasileiras. Contém dois hormônios produzidos pelos ovários – o estrogênio e a progesterona, ela funciona inibindo a ovulação. Os benefícios incluem redução da tensão pré-menstrual, da cólica e do fluxo de sangramento. Mas pode aumentar as chances de se ter trombose.

Minipílula

A pílula anticoncepcional chamada de minipílula possui apenas um tipo de hormônio: a progesterona. Por possuir uma quantidade pequena desses hormônios, o uso contínuo sempre no mesmo horário, todos os dias, se faz ainda mais essencial. Há restrição no uso para meninas menores de 16 anos, e é mais indicada durante a amamentação, iniciando o seu uso na 6ª semana após o parto.

Injeção mensal ou trimestral – Contraceptivos pelo SUS

Foto mostra injeções, um frasco de remédio e duas cartelas de comprimidos.
Foto: Areeya Ann/Shutterstock

A injeção consiste em uma dose do hormônio progestina, que atua como contraceptivo. Pode ser tomada mensalmente ou trimestralmente. Ela não pode ser injetada em casa, apenas por um profissional da saúde. É considerado mais eficiente que o anticoncepcional em pílula porque a mulher não precisa se lembrar de tomá-lo diariamente.

Camisinhas feminina e masculina

Foto mostra várias camisinhas masculinas.
Foto: Getty Images

São considerados métodos de “barreira”. São os únicos métodos contraceptivos capazes de prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS. A taxa de falha das camisinhas, no caso de gravidez, é maior que a de métodos contraceptivos de longa duração (como o DIU e a injeção hormonal), mas tem 98% de eficácia, quando usada corretamente.

Um alerta: as camisinhas masculina e feminina não devem ser usadas ao mesmo tempo, porque o atrito pode aumentar o risco de rompimento.

Pílula de emergência dia seguinte

A pílula de emergência, popularmente conhecida como pílula do dia seguinte é oferecida gratuitamente a homens e mulheres que relatarem terem feito sexo sem proteção ou em caso de falha do contraceptivo.A eficiência da pílula é maior até 72 horas após o ato sexual, mas pode ser tomada até cinco dias depois. Lembrando que quanto mais próximo do ato a mulher tomar, mais alta é a eficácia. A pílula de emergência não interfere numa gravidez em curso, ou seja, não é abortiva.

Ela apenas inibe uma fecundação que iria acontecer, ao retardar ou inibir a ovulação. Se a fecundação já tiver ocorrido, o medicamento não terá efeito. Vale lembrar que a pílula do dia seguinte não é um método contraceptivo e não deve ser tomada em excesso ou como proteção. É para casos em que a primeira opção contraceptiva falhou.

Diafragma – Contraceptivos pelo SUS

Foto mostra diafragma, contraceptivo feminino.
Foto: divulgação

O diafragma, assim como a camisinha, é um método de barreira física. Ela impede que os espermatozoides cheguem até o óvulo. Mas tem eficácia menor do que a camisinha, pois não protege de doenças sexualmente transmissíveis. O diafragma é colocado na mulher e, para aplicação correta, ela deve consultar um médico antes.

Laqueadura ou vasectomia – contraceptivos oferecidos pelo SUS

A laqueadura e a vasectomia são cirurgias esterilizantes, ou seja, impedem a pessoa de ter filhos permanentemente. Para realizar qualquer um dos procedimentos a pessoa, sendo homem ou mulher, deve ter mais de 25 anos ou já ter dois filhos. Além disso, para indivíduos casados, a parceira ou parceiro precisa autorizar a realização do procedimento. Por ser uma opção mais radical, existe mais burocracia para se conseguir.

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