Saúde

O que acontece se não tomar a 3ª dose da vacina da covid?

Etapa importante na proteção contra o coronavírus, a dose adicional, popularmente conhecida como dose de reforço, pode aumentar a proteção contra a doença. A seguir, saina o que acontece se não tomar a 3ª dose da vacina contra a covid-19 e quem deve tomar.

Saiba o que acontece se não tomar 3 dose da vacina

Especialistas afirmam que tomar a vacina contra a covid traz muitos benefícios para o indivíduo e para o coletivo. Em geral, elas protegem a pessoa de ter sintomas mais graves que levam a internação ou morte. Sendo assim, quem não toma vacina está sujeito a ter mais chance de ter a covid, bem como de ter um quadro mais pesado.

Quando uma pessoa é infectada pelo coronavírus, vírus que causa a doença da covid-19, seja por meio do contato com uma pessoa doente, ou por outra forma, ela pode ter vários tipos de desenvolvimento. Em casos isolados, não chegam a demonstrar sintomas, mas há quem tem problemas severos.

Vale lembrar que a vacinação já tem trazido benefícios à população. Portanto, busque sempre o calendário de imunização no seu município para estar imunizado com 1ª ou 2ª dose, ou a reforço. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente todas as vacinas contra a covid. Até o momento, não há como pagar pelo imunizante dessa doença.

Essa fase começou com idosos, acima dos 60 anos, bem como imunossuprimidos (pessoas com problemas relacionados ao sistema imune). Além disso, posteriormente, profissionais de saúde foram incluídos.

Segundo a pasta, o reforço vale para quem tomou qualquer vacina contra a covid-19 no Brasil e será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer. No entanto, na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca. O DCI já fez uma matéria explicando tudo sobre a Pfizer.

Quem pode tomar a 3ª dose da vacina?

A orientação federal é que a dose de reforço imunossuprimidos seja quem tenha tomado a 2ª dose ou dose única há pelo menos 4 semanas (28 dias). No entanto, para idosos, acima dos 60 anos, que tenham completado o ciclo vacinal há 6 meses. A decisão foi tomada em reunião conjunta feita pelo Ministério da Saúde, com os estados e municípios brasileiros.

  • Imunossuprimidos: Podem tomar, passados 28 dias
  • Idosos (acima de 60) ou profissionais de saúde: Podem tomar, passados 6 meses

É preciso conferir no cartão de vacinação se está no tempo hábil para tomar a dose de reforço. Cada estado e município define sua própria estratégia de vacinação, baseada na demanda local. Se você perdeu o comprovante, basta apenas usar o aplicativo de celular Conecte SUS.

Em muitos lugares do país, há maior disponibilidade de vacinas que o começo do ano. No entanto, consulte sempre o calendário.

No local de vacinação, lembre-se de levar documentação em dia (RG, CNH ou CPF). Tenha em mãos também o comprovante físico ou digital quando for receber os reforços. Se você perdeu o prazo definido em sua cidade, fique atento a quais locais estão aplicando essa dose.

Por que tomar a 3ª dose da vacina?

A dose de reforço foi definida com base em estudos científicos. Assim, se verificou que como outras vacinas, há um período médio em que os anticorpos estão em melhor fase e podem nos proteger. Além disso, eles costumam reduzir, com o passar do tempo. Em média, isso dura 6 meses. No entanto, imunossuprimidos costumam apresentar uma menor capacidade de resposta do sistema imune e, por isso, precisam da 3ª dose.

De acordo com a imunologista Inês Tozetti, professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), há também o efeito chamado de “imunosenescência”. Em outras palavras, isto é um envelhecimento natural do sistema imune.

Por isso que o Ministério da Saúde e vários órgãos médicos indicam que o indivíduo deve tomar a dose de reforço. Isso não existe apenas no Brasil isso existe. Por exemplo, Israel teve uma das campanhas de vacinação contra a covid mais rápidas do mundo e eles já preveem aplicação de 3ª dose também a adolescentes, de 12 anos ou mais.

Qual é a diferença entre 3ª dose e dose de reforço?

A 3ª dose seria a vacina que imunossuprimidos, enquanto a dose de reforço é o imunizante aplicado em quem reduziu a imunidade com o tempo, sobretudo idosos, segundo o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda. Dessa forma, são duas coisas diferentes, que muitas vezes são associadas como a mesma coisa.

De acordo com o Ministério da Saúde, a dose adicional ou de reforço é usada para aumentar a imunidade contra a covid. Isso faz com que se produza mais anticorpos, sobretudo em idosos, que sofrem um processo chamado de envelhecimento e redução do sistema imune.

Qual vacina aplicam na 3ª dose?

Em geral, a marca da vacina que você vai tomar depende de quantas existem no seu município e no lugar onde foi tomar a vacina. No entanto, há uma recomendação do Ministério da Saúde para que seja priorizada a vacina da Pfizer.

Não necessariamente o reforço é do mesmo fabricante. Assim, aquelas pessoas que receberam na 1ª e 2ª dose CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca podem receber outra patente. Vale lembrar que há algumas restrições, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

  • Adultos acima dos 18 anos, podem tomar Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca ou Janssen
  • Adolescentes, de 12 a 17 anos, só podem tomar Pfizer
  • Gestantes só podem tomar Pfizer ou Coronavac

A 3ª dose tem reação?

A reação da vacina aplicada na 3ª dose (ou reforço) pode ser a mesma que outras etapas. Assim, segundo o Ministério da Saúde, não há nenhuma contraindicação adicional. Em geral, as bulas falam em sintomas gripais e dor no local de aplicação, por algumas horas.

Desde janeiro, o Brasil aplicou mais de de 260 milhões de vacinas de todas as etapas e, até hoje, não há nenhuma morte associada ao imunizante. A eficácia (chance de proteger) e segurança (chance de dar efeito colateral) são estudadas pelas fabricantes dos imunizantes, por meio de estudos clínicos. Tais pesquisas selecionam voluntários, dispostos a receber a vacina, e analisam os efeitos.

Então, as farmacêuticas apresentam os resultados para os governos ao redor do mundo e recebem aprovação, ou não. Por exemplo, no Brasil, a Anvisa deu aval para quatro vacinas. São elas, a CoronaVac, Janssen, AstraZeneca e Pfizer. Todas elas são comprovadamente seguras.

Quem teve covid-19 pode tomar a 3ª dose da vacina?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a população busque a vacina, mesmo que já tenha contraído coronavírus em algum momento, em qualquer etapa - 1ª, 2ª ou dose de reforço. Em geral, a justificativa é que a resposta imune da vacina é melhor que o da infecção, principalmente para as variantes novas, que podem gerar reinfecções.

Cuidados contra a covid: o que acontece se não tomar a 3ª dose da vacina

Para evitar contrair a doença e desenvolver sintomas que podem ser até fatais, especialistas médicos recomendam distanciamento social, quando possível, uso de máscaras e higiene constante das mãos com água e sabão ou álcool a 70%. Além disso, a recomendação é de sempre procurar a dose da vacina. Somente assim, você irá reduzir chances de infecção e óbito.

Segundo o Ministério da Saúde, a covid pode fazer surgir sintomas mais leves como tosse, cansaço, febre, dor de cabeça ou perda de paladar/olfato. Além disso, há também dor de garganta, cabeça ou corpo, assim como diarreia ou irritações.

No entanto, os sintomas graves incluem dificuldade para respirar, perder a fala ou mobilidade do corpo, faltar o ar, dores fortes no peito e confusão. Contudo, a recomendação é sempre buscar seu médico imediatamente, para o caso de aparecimento de qualquer sintoma.

Outra recomendação médica é manter as mesmas práticas, de antes da vacina, ao menos por algum tempo. Assim, é importante usar máscara depois quer recebeu o imunizante. Além disso, especialmente em ambientes fechados ou com aglomerações.

De preferência, use as máscaras N95 ou PFF2, vendidas em lojas de material de construção, por cerca de R$ 2. Por fim, lembre-se que esse acessório deve cobrir boca e nariz e não pode ser lavado.

Acompanhe as últimas notícias sobre saúde no DCI

Última modificação em 22/07/2022 09:22

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