Construção civil segura alta de preços com estoques

SÃO PAULO – O estoque elevado, aliado à redução na velocidade das vendas e ao preço dos imóveis que já tem sido inflacionado nos últimos cinco anos no País, vem segurando novos reajuste

O estoque elevado, aliado à redução na velocidade das vendas e ao preço dos imóveis que já tem sido inflacionado nos últimos cinco anos no País, vem segurando novos reajustes. Entre as grandes empresas do setor, a desova de imóveis "encalhados", que contabilizam R$ 14,6 bilhões, deve impactar menos no bolso dos compradores. Já entre as médias da construção civil, o cenário é um pouco mais complicado.

Para o presidente da construtora pernambucana Lilás, Roger Santos, o momento é de cautela, principalmente em função da alta dos materiais. "Houve um grande reajuste salarial para os trabalhadores da construção. Isso, somado ao preço do material para obras, com altas de 3% a 5% até agora. Então esperamos um ano com finanças apertadas".

Entre as grandes empresas do País, como Cyrela, MRV e outras, a inflação deve impactar menos. "O impacto que outros setores sentirão com a inflação não deve ser verificado entre a construção civil, pois há a perspectiva de o mercado se sustentar este ano pela venda de imóveis em situação de estoque, de imóveis que foram construídos com valores dos últimos dois anos", diz Jorge Freitas, doutor em economia da Universidade de Brasília. Para ele, as empresas devem lançar empreendimentos em locais com alta aceitação, mas o ritmo cairá. "Com o alto volume de imóveis estocados, o consumidor não sentirá tanto

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