Amanda Gorman: 10 curiosidades sobre a poeta da posse de Joe Biden

A jovem poeta de 22 anos já carrega prêmios, recordes e, inclusive, tinha um mesmo problema que Joe Biden na infância. Confira curiosidades sobre Amanda Gorman

Com apenas 22 anos, Amanda Gorman roubou a cena na posse do mais novo presidente norte-americano Joe Biden e de sua vice, Kamala Harris. A poeta tornou-se a mais jovem escritora a recitar um poema durante a cerimônia de posse de um presidente dos Estados Unidos. A jovem americana apresentou "The hill we climb" nesta quarta (20). Confira 10 curiosidades sobre Amanda Gorman!

Amanda Gorman usou um presente dado por Oprah Winfrey

Além do look da marca Prada, para a cerimônia, a poeta usou um anel que foi dado a ela por ninguém menos que a apresentadora Oprah Winfrey. A joia traz um pássaro dentro de uma gaiola, uma homenagem ao poema ‘I Know Why the Caged Bird Sings’, de Maya Angelou — uma das autoras favoritas da apresentadora —, recitado na posse do primeiro mandato de Bill Clinton, em 1993. 

 

O poema que ela recitou é sobre a invasão ao Capitólio

“The hill we climb” (A montanha que escalamos, em português) fala sobre a divisão política que tomou conta do país e aborda a invasão ao Capitólio, o Congresso estadunidense, por apoiadores do ex-presidente Donald Trump em 6 de janeiro. A jovem também pede pela união da nação: "criar um país comprometido com todas as culturas, cores e personalidades do homem”, recita. 

 

 

Assim como Biden, ela superou um problema de fala quando criança

Joe Biden já deu diversas declarações sobre o fato de que lutou contra a gagueira quando criança. De acordo com a Stuttering Foundation, Biden trabalhou para superar o impedimento da fala recitando poesia enquanto se voltava para um espelho. Por incrível que pareça, Amanda Gorman passou pelo mesmo problema.

Quando ela era jovem, Gorman tinha dificuldade em dizer certas letras do alfabeto, especialmente palavras com a letra “R”, de acordo com o portal de notícias estadunidense NPR. Em entrevista ao portal, Gorman disse que houve um tempo em que ela pretendia dizer "as meninas podem mudar o mundo" (“girls can change the world”, em inglês, língua materna de Gorman), mas ela não conseguia pronunciar todas as letras, então passou a dizer "as mulheres jovens podem moldar o globo" (“young women can shape the globe”).

 

Amanda gorman
Amanda gorman em um jantar com personalidades como hillary clinton (foto: reprodução @amandascgorman)

 

Amanda Gorman é socióloga

Gorman nasceu e foi criada em Los Angeles, com um irmão mais velho, uma irmã gêmea e uma mãe solteira e professora. A profissão da mãe a inspirou em sua própria carreira: “percebi que a educação pode realmente ser um recurso de vida ou morte”, em entrevista ao Los Angeles Times. A jovem se formou em sociologia na Universidade Harvard, e não só isso: ela é escritora e colabora com o jornal "The New York Times" , assim como já escreveu para outras revistas.

 

Bateu recorde ao ganhar prêmio também em Harvard

Além de ter sido a escritora mais jovem a recitar um poema durante a cerimônia de posse de um presidente americano, quando estava cursando a Universidade, se tornou uma Jovem Poeta Laureada Nacional, primeira pessoa a ocupar esse cargo em Harvard. Aos 16 anos, ela já havia sido nomeada Jovem Poeta Laureada de Los Angeles.

 

Ela já se apresentou em lugares notáveis

Antes mesmo de roubar a cena na cerimônia de Biden, Gorman já era estrela em apresentar poemas em locais famosos. Gorman recitou poesia na Biblioteca do Congresso e no deck de observação do Empire State Building. Inclusive, foi na biblioteca que a primeira-dama, Jill Biden, notou o talento da garota e a convidou para se apresentar na cerimônia de posse do marido. Gorman também apresentou sua poesia várias vezes para o famoso programa norte-americano CBS This Morning. Além disso, Gorman leu sua poesia para pessoas como Lin-Manuel Miranda, Al Gore, Hillary Clinton e Malala Yousafzai.

 

Amanda gorman
Amanda se apresentando em boston na comemoração da independência norte-americana, em 4 de julho (foto: reprodução @amandascgorman)

 

Apesar do talento, a poeta teve dificuldade em escrever o poema

Gorman explicou que inicialmente teve dificuldade para escrever mais do que algumas linhas por dia de "The hill we climb". Ela expressou sua preocupação inicial em uma entrevista ao The New York Times: “eu tive que fazer uma coisa enorme, provavelmente uma das coisas mais importantes que farei na minha carreira”, disse Gorman. “Era como se eu tentasse escalar essa montanha de uma vez, simplesmente vou desmaiar”, completa. 

 

Amanda Gorman é ativista social

A arte de Gorman reflete completamente em questões pessoais que terminam sendo outra parte de sua vida: o ativismo. Ela sempre aborda questões de opressão, feminismo, raça e marginalização, bem como a diáspora africana. Gorman disse que se sentiu inspirada a se tornar uma jovem delegada das Nações Unidas em 2013, depois de assistir a um discurso da laureada com o Prêmio Nobel do Paquistão Malala Yousafzai. A poeta é fundadora da organização sem fins lucrativos One Pen One Page, que dirige um programa de redação e liderança para jovens.

 

Biden deu instruções para Gorman sobre o poema

A equipe de Biden entrou em contato com Gorman no final de dezembro para convidá-la a escrever um poema original para a cerimônia de posse do presidente norte-amerciano. Ela contou à Associated Press que em grande parte foi liberada para escrever livremente sobre o poema, mas foi encorajada a destacar "unidade e esperança". Gorman disse que a equipe de Biden também recomendou que ela não falasse qualquer coisa que pudesse soar como se estivessem comemorando o fim do mandato do ex-presidente Donald Trump.

 

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(foto: reprodução @amandascgorman)

 

Ela já foi apresentadora de TV

Nos últimos meses, Gorman também tentou ser apresentadora de TV. Ela foi anfitriã de um especial do canal norte-americano PBS Kids sobre racismo, em outubro de 2020. Gorman disse ao portal USA Today que acha que os adultos deveriam conversar com as crianças sobre raça desde a infância. “Um conselho que eu daria é que muitas vezes não damos às crianças crédito suficiente por sua inteligência, especialmente sua inteligência emocional e moral”, disse Gorman.

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