Assassinato de Breona Taylor: protestos em Louisville deixa feridos

Decisão sobre o assassinato de Breona Taylor gerou uma onda de protestos em Louisville. Justiça decidiu não acusar os policiais responsáveis pelos tiros.

O assassinato de Breona Taylor gerou uma onda de protestos em Louisville, EUA. 

Taylor era uma mulher negra de 26 anos, que trabalhava em um hospital e foi baleada seis vezes quando três policiais invadiram sua casa em 13 de março.

Os protestos começaram após a decisão da justiça de não acusar nenhum policial pelo seu assassinato.

Um juiz concedeu um mandado de busca na casa de Taylor. O motivo é que os investigadores suspeitaram que o ex-namorado da jovem, um traficante de drogas condenado, estava usando o endereço para receber pacotes. Contudo, ela não tinha ficha criminal.

Casos de assassinatos de negros desarmados pela polícia alimentaram a ira da população e ativistas nos EUA. Nesse sentido, muitos protestos começaram e foram estimulados especialmente após a morte de George Floyd.

 

Protestos em louisville
Imagem: reprodução / facebook

Assassinato de Breona Taylor e protestos em Louisville

Dois policiais foram baleados durante os protestos em Louisville. Contudo, segundo informações, eles não correm risco de vida.

Outros protestos contra a decisão do grande júri também ocorreram em Nova York, Washington, Atlanta e Chicago.

No momento em que os manifestantes ouviram que não haveria nenhuma acusação contra os policiais diretamente envolvidos com o assassinato, houve gritos de angústia, lágrimas e choque no local de homenagem em Louisville dedicado à memória de Taylor.

Conforme a noite avançava, algumas pessoas disseram que tinham esperança que os policiais receberiam uma acusação. Afinal, a cidade de Louisville aceitou pagar uma indenização à família. 

Porém, outros disseram que, apesar do clamor após a morte de George Floyd, sentiam que não houve nenhuma mudança sistêmica. Além de acreditarem que os policiais continuariam a ter proteção do Estado.

 

Acusações

Um dos policiais que invadiu o apartamento de Taylor, Brett Hankison, recebeu a acusação de "ameaça gratuita em primeiro grau". Além disso, Hankinson recebu sua demissão da força em junho.

Os parentes de Taylor e ativistas pediram que os três policiais, todos brancos, recebessem a acusação ​​de assassinato ou homicídio culposo.

Contudo, o  grande júri rejeitou esse pedido após analisar as evidências. Fazem parte do frande jurí membros do poder público, que determinam se há evidências suficientes para prosseguir com um processo.

Fonte BBC
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