Facebook vai proibir anúncios antivacina na plataforma

Facebook vai proibir anúncios que desencorajam as pessoas a serem vacinadas, disseram seus representantes.

Uma nova política global fará o Facebook proibir anúncios antivacina. Além disso, a empresa também declarou na terça-feira (13) que "não quer esses anúncios” na plataforma.

"Já não permitimos anúncios com boatos de vacinas que tenham sido identificados publicamente pelas principais organizações globais de saúde. Como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos", disseram funcionários do Facebook em um declaração online.

“Agora, se um anúncio desencorajar explicitamente alguém de tomar uma vacina, nós o rejeitaremos”, acrescentaram. Além disso, também observaram que o Facebook começará a aplicar essa política “nos próximos dias”.

No entanto, a rede disse que ainda vai permitir publicação de material de campanha de defesa a favor ou contra de alguma legislação governamental que envolva vacinas.

 

Anúncios antivacina
Imagem: reprodução / pixabay

Proibição de anúncios antivacina

As últimas mudanças na política ocorrem na medida em que várias teorias da conspiração sobre a pandemia se espalham pelas redes sociais, alimentando protestos. 

Em abril, o Facebook disse que usaria novas táticas para reagir, incluindo informar aos usuários que reagiram ou comentaram uma postagem com informações errôneas prejudiciais sobre o coronavírus.

Além disso, também informaram que a plataforma encaminhará esses usuários às informações fornecidas pela OMS. Anteriormente, a empresa lançou um centro de informações do covid-19 dedicado para pessoas que desejavam obter informações mais confiáveis ​​sobre a pandemia.

 

Ajudando a OMS e a Unicef 

Além de rejeitar os anúncios antivacinação, a empresa também estaria ajudando com uma campanha de educação sobre vacinas.

Dessa forma “isso inclui trabalhar com organizações como a OMS e UNICEF em campanhas de mensagens de saúde pública. Aumentando assim as taxas de imunização”, disseram eles. 

"Estamos trabalhando com a Rede de Segurança de Vacinas da OMS para treinar e apoiar sua rede de parceiros de vacinas para utilizar o Facebook para alcançar o maior número possível de pessoas com mensagens de saúde pública".

Fonte DW
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