Manifestações no Chile: milhares protestam antes de referendo histórico

Manifestações no Chile aconteceram no último domingo (18). Protesto começou pacificamente, porém vândalos atacaram igrejas e lojas.

As manifestações no Chile contra a desigualdade se tornaram violentas quando vândalos queimaram duas igrejas, destruindo uma delas.

Além disso, ataques foram feitos em uma sede da polícia com bombas incendiárias e lojas sofreram saques durante os protestos, que começaram pacificamente.

Os protestos marcavam um ano desde o início de um movimento de protesto em massa que abalou o Chile por dois meses.

Os manifestantes também pediram às pessoas que votassem a favor de uma nova constituição em um referendo no próximo fim de semana.

Os manifestantes contestaram a constituição do Chile, que remonta aos anos de governo militar depois que o general Augusto Pinochet tomou o poder em 1973.

De acordo com a polícia, cerca de 18 policiais ficaram feridos, enquanto o ministro do Interior, Victor Perez, pediu às pessoas que se fizessem ouvir no referendo.

"Aqueles que realizam esses atos de violência não querem que os chilenos resolvam nossos problemas por meios democráticos", disse Perez, prometendo punir aqueles que cometeram crimes.

 

Manifestações no Chile

Manifestantes mascarados atacaram igrejas na capital, Santiago, ateando fogo a uma torre. A polícia disparou gás lacrimogêneo e canhões de água durante os confrontos.

Os protestos começaram no Chile em outubro de 2019, mas diminuíram amplamente com a disseminação do coronavírus.

Os protestos foram originalmente provocados por um aumento no preço das passagens de metrô em Santiago. Mas logo se tornaram um movimento muito mais amplo denunciando a desigualdade no Chile, os altos custos da saúde e o baixo financiamento da educação.

O uso excessivo da força pela polícia, com centenas de manifestantes cegos por balas de borracha, alimentou ainda mais a raiva dos chilenos.

No auge dos protestos em outubro passado, o Chile desistiu de sediar duas grandes cúpulas internacionais, a cúpula do clima COP25 e o fórum comercial Apec, por medo da violência.

Fonte BBC
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