Professor da Yale para de tomar banho e diz que sua vida continuou

Professor da Yale para de tomar banho e diz que sua vida continuou normalmente. Ele escreveu livros e artigos sobre sua experiência.

Professor da Yale para de tomar banho.

James Hamblin tem 37 anos, é professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale e especialista em medicina preventiva.

Ele também escreve para revista a americana The Atlantic, na qual publicou o artigo I Quit Showering, and Life Continued (“Parei de tomar banho e a vida continuou”).

“Passamos dois anos inteiros de nossas vidas tomando banho. Quanto desse tempo (e dinheiro e água) é desperdiçado?,” diz o artigo publicado em 2016.

Além disso, neste ano, Hamblin publicou outro chamado “Você está tomando banho demais”.

Contudo, mesmo que ele insista que sempre devemos lavar as mãos, ele acredita que não é necessário fazer isso com as outras partes do corpo.

 

Professor da yale para de tomar banho
Imagem: reprodução / pexels

Professor da Yale para de tomar banho.

Quando questionado sobre o porquê parar de tomar banho, Hamblin respondeu: “Bem, essa é uma longa história e realmente requer um livro para explicá-la. Mas eu queria entender o que está acontecendo”.

“Eu conheço muitas pessoas que tomam banho muito pouco. Eu sabia que era possível. Mas queria ter uma experiência pessoal para ver qual seria o efeito”.

Assim, em 2015, Hamblin finalmente decidiu embarcar nessa jornada.

Ao falar sobre os efeitos da decisão, ele disse: “Com o tempo, seu corpo fica cada vez mais acostumado a isso. Então, você não cheira tão mal se não usar desodorante e sabão”.

“E sua pele não fica tão oleosa quando você para de usar sabonetes fortes. Além disso, muitas pessoas usam shampoo para remover a oleosidade do cabelo e depois aplicam um condicionador para adicionar óleos sintéticos. Assim, se você conseguir quebrar esse ciclo, seu cabelo ficará como quando você começou a usar esses produtos”.

“Mas o principal é entender que leva tempo (para ver o efeito), não acontece da noite para o dia, não é imediato”, diz.

Hamblin lembra que, no caso dele, foi um processo gradativo: passou a usar menos sabonete, shampoo e desodorante e tomou banho com menos frequência, o que fazia quase todos os dias.

“Houve momentos em que eu queria tomar banho porque sentia falta, cheirava mal e parecia que minha pele estava muito oleosa. Mas começou a acontecer cada vez menos”.

E a razão para isso é que, à medida que usava “cada vez menos produtos”, passou a necessitar “cada vez menos de banhos”, explicou o médico.

Fonte Time24
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