Ruas do Brás amanhecem agitadas nesta segunda-feira (14)

Além disso, a prefeitura de São Paulo estendeu o horário de funcionamento dos comércios de rua e shoppings de 10 para 12 horas. A ideia é evitar que as pessoas se aglomerem para fazer as compras do natal.

Após um final de semana de aglomerações, as ruas do Brás amanheceram cheias nesta segunda (14). Há 11 dias para a chegada do natal, as pessoas estão indo às compras para procurar os presentes para as festas de fim de ano. O cenário seria normal e compreensivo, se não fosse pela pandemia do coronavírus. O bairro do Brás é um dos mais afetados e o segundo em número de mortes da cidade de São Paulo.

Brás lotado na segunda-feira

Novamente, as vias do Brás registraram aglomerações e filas há menos de duas semanas para as festas do natal. Muitas pessoas se aglomeravam pelas vias do bairro. Além das filas na porta dos comércios, era possível ver pessoas circulando no local sem máscara ou fazendo uso incorreto dela. Os vendedores ambulantes também estavam nas calçadas para comercializar mercadorias.

O bairro recebe também excursões de pessoas de fora da cidade para fazer compras. A cada dia que se aproxima do fim de ano, o movimento fica maior. Contudo, um ambiente lotado de pessoas é propício para a disseminação de vírus e doenças, como a COVID-19.

Além disso, a prefeitura de São Paulo estendeu o horário de funcionamento dos comércios de rua e shoppings de 10 para 12 horas. A ideia é evitar que as pessoas se aglomerem para fazer as compras do natal.

Brás lotado na segunda-feira
Foto: reprodução/tv globo

Taxa de mortalidade

Um motivo para ficar atento antes de ir às compras no Brás é que o bairro é o segundo com maior número de mortes por COVID-19, atrás apenas de Belém, na zona leste de São Paulo.

De acordo com o G1, no Brás, que fica na região central, foram registradas 267 mortes por covid-19 para cada grupo de 100 mil habitantes e no Belém, na zona leste, são 271 mortes.

Em seguida, estão os bairros Água Rasa, zona leste, com 265 mortes por 100 mil habitantes, Freguesia do Ó, zona norte, 252 registros e Mooca, zona leste, com 250 vítimas fatais pela covid-19 em grupo de 100 mil habitantes.

Já os bairros que tiveram menor taxa por 100 mil habitantes são: Anhanguera, na zona norte, com 109 mortes; Vila Andrade, zona sul, 118; Grajaú, zona sul, 128; São Rafael, zona norte, com 131, e Pedreira, zona leste, contabilizou 134 mortes em grupo de 100 mil habitantes.

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