Fim do auxílio emergencial: governo quer oferecer microcrédito aos beneficiários

O governo estuda a criação de um programa de microcrédito para os trabalhadores informais que recebem o auxílio, mas que vão ficar sem amparo com o seu fim.

O fim do auxílio emergencial está previsto para dezembro deste ano, quando ocorrem os últimos depósitos do benefício em poupança social digital da Caixa. Ao passo que as liberações para saques e transferências seguem até janeiro de 2021. Sendo assim, o governo estuda a criação de um programa de microcrédito para os trabalhadores informais que recebem o auxílio, mas que vão ficar sem amparo com o seu fim.

Nota-se que a Caixa Econômica Federal pode oferecer 10 bilhões para financiamento da linha de crédito. De modo que, se espera adquirir mais R$ 15 bilhões com outras medidas em análise, totalizando R$ 25 bilhões. De acordo com o jornal Estadão, a proposta foi discutida entre Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania, e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC).

Microcrédito para o fim do auxílio emergencial

A saber, a expectativa é que se empreste entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil para os beneficiários afetados pelo fim do auxílio emergencial. Dito que, a continuidade do benefício no próximo no ano não é uma alternativa pensada pelo Ministério da Economia.

O microcrédito é estudado então como forma de auxiliar os brasileiros que estão na informalidade e que até o auxílio emergencial não recebiam nenhum benefício do governo. Havia também a discussão sobre o Renda Cidadã, programa que pretendia substituir o Bolsa Família e ampliar o número de beneficiários.

Para chegar aos R$ 25 bilhões, o governo pensa como uma das medidas aumentar os depósitos compulsórios, recursos que os bancos são obrigados a destinar ao BC. Ademais, para garantia dos empréstimos, pode-se reforçar o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), do Banco do Brasil e do Banco Central, respectivamente.

Nota-se ainda o objetivo que os trabalhadores informais se formalizem como Microempreendedores Individuais (MEIs). Para ter direito a benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao realizar contribuições mensais à Previdência Social.

Com informações de Estadão

 

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