Ibovespa hoje: alta de 1,5% ajudada por votação do Orçamento 2021

Pesaram ainda no bom desempenho a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a alta abaixo do esperado da prévia da inflação oficial, o IPCA-15

Ibovespa hoje - Após apresentar forte volatilidade durante quase todo o pregão, o Ibovespa encerrou a quinta-feira, 25, em alta de 1,5%, aos 113.749 pontos e giro financeiro de R$ 32 bilhões.  Um dos motivos para a alta veio do mercado externo, que depois de começar o dia em queda, virou e terminou com as principais bolsas no positivo. Dow Jones subiu 0,62% (32.619,48), S&P 500 avançou 0,52% (3.909,54),  e Nasdaq registrou alta de 0,12% (12.977,68).

O que é o Ibovespa futuro e como funciona

Ibovespa hoje (25/03)

Dados da economia americana também pesaram, com o número menor dos pedidos de seguro-desemprego do que o esperado, um sinal positivo para a economia americana e também a fala do vice-presidente do Federal Reserve (Fed) que citou a manutenção dos estímulos à economia.

Aqui no Brasil, investidores deixaram de lado as tensões política e sanitária geradas pela falta de um programa de combate à pandemia e focaram em três fatores. O primeiro foi a divulgação, pela manhã, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial, referente aos primeiros 15 dias de março, que ,apesar de ter avançado 0,93%, veio abaixo do esperado, de 0,96%.

O segundo fator foi a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, após a divulgação pelo Banco Central (BC) do Relatório Trimestral de Inflação (RI), mais cedo.  Ao citar o movimento de alta da taxa básica de juros, a Selic, Campos deu fortes sinais de que o ciclo de alta não contemplaria o patamar de 6,5% ou 7% ao ano para a Selic, reduzindo com isso as apostas de uma alta mais forte em 2021. Sinal que levou as curvas dos juros a cederem em praticamente todos os contratos. Por fim, com três meses de atraso a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso aprovou o Orçamento de 2021, que agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O dólar encerrou com alta de 0,56%, a R$ 5,670 na venda e a R$ 5,6694 para a compra.

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