PIB do Brasil cresce 1,0% no 1º trimestre puxado pela alta nos serviços

O crescimento da economia foi puxado pela alta nos serviços, que representam 70% do PIB do país.

A economia do país acelerou no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, depois que o impacto da onda Omicron da pandemia de coronavírus foi menor do que o esperado e à medida que o mercado de trabalho melhorou. O PIB do Brasil cresceu 1,0% entre janeiro março em relação ao último trimestre do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 2 de junho.

No quarto trimestre de 2021, o PIB do Brasil cresceu 0,7% revisado em relação ao trimestre anterior e aumentou 1,6% em relação ao ano anterior.

A atividade do setor de serviços cresceu 1,0% no trimestre e 3,7% em relação ao ano anterior, com os gastos dos consumidores crescendo 0,7% e 2,2% nos mesmos períodos. A indústria cresceu 0,1% nos três meses até março e contraiu 1,5% em relação ao mesmo período de 2021.

A agricultura contraiu 0,9% no trimestre e encolheu 8,0% no ano, os gastos do governo aumentaram 0,1% no trimestre e 3,3% no ano, enquanto a formação bruta de capital fixo, medida de investimento, contraiu 3,5% no trimestre e encolheu 7,2% em relação ao ano anterior.

PIB do Brasil

De acordo com o IBGE, o crescimento da economia foi puxado pela alta nos serviços (1,0%), que representam 70% do PIB do país. “Dentro dos serviços, o maior crescimento foi de outros serviços, que tiveram alta de 2,2%, no trimestre, e comportam muitas atividades dos serviços prestados às famílias, como alojamento e alimentação. Muitas dessas atividades são presenciais e tiveram demanda reprimida durante a pandemia”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Ainda dentro dos serviços, houve crescimento de 2,1% em Transporte, armazenagem e correio. “Houve aumento do transporte de cargas, relacionado ao aumento do e-commerce no país nesse período, e do de passageiros, principalmente pelo aumento das viagens aéreas, outra demanda represada na pandemia”, avalia a pesquisadora.

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