Conheça os tipos de fundos imobiliários antes de começar a investir

Fundos de tijolo ou fundos de papel? Conheça as diferenças.

É possível diversificar a carteira com esse tipo de fundo, que é negociado em Bolsa de Valores, tal como as ações de empresas.

Se você tem a intenção de investir em imóveis, já deve ter considerado os fundos imobiliários (FII), uma alternativa que permite que você adquira cotas de empreendimentos no lugar de adquirir apenas uma casa ou apartamento pelo mesmo valor, por exemplo. Em 2020, estes fundos bateram recorde no volume de emissões, alcançando 1 milhão de investidores pessoas físicas. Mas você conhece os tipos de fundos imobiliários que existem?

Primeiramente, vamos tratar das características dos fundos imobiliários. Para Diego Siqueira, CEO da TG Core, gestora independente, eles devem ser a nova poupança dos brasileiros por três principais motivos: segurança, familiaridade e potencial de rentabilidade. 

“Primeiro, os Fundos têm lastro imobiliário. A cultura brasileira é bastante patrimonialista, então, ter garantia no imóvel gera uma certa segurança. Segundo, eles trazem familiaridade: todo mundo já morou em algum local alugado ou até mesmo próprio, que precisou vender ou alugar, e entende um pouco do contexto imobiliário. Terceiro: com a queda dos juros, o brasileiro vem buscando alternativas mais rentáveis e os FIIs trazem isso”, explica.

 

Quais os tipos de fundos imobiliários?

 

Existem dois principais tipos de fundos imobiliários. A primeira são os fundos de tijolo e a segunda, os fundos de papel. Ambos contam com a administração de um gestor, que encontra os investimentos com o objetivo de gerar rentabilidade.

Os fundos de tijolo são aqueles que investem em imóveis reais. Ou seja, podem investir em flats, em shopping centers, em condomínios, etc. Com isso, os investidores lucram com a renda dos aluguéis ou com o lucro na venda. Neste caso, é importante comparar os tipos de fundos imobiliários existentes no mercado considerando os que são multi imóveis ou multi inquilinos, por exemplo. Neste caso há menos riscos caso um ou outro imóvel fique vazio.

Outra dica é escolher fundos que estejam dentro da carteira do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX). Isso porque neste índice estão os fundos com maior liquidez, sendo mais fácil vender e comprar cotas se for necessário.

Já os fundos de papel são aqueles cujo investimento é feito em ativos financeiros do mercado imobiliário, como papéis e títulos do setor. Ou, ainda, em fundos de fundos. Neste caso, o objetivo não é comprar imóveis para lucrar com os aluguéis, mas conseguir rendimentos através do pagamento de juros em investimentos nos papéis. 

Tipos de fundos de investimento
Imagem: reprodução / unsplash

Como investir

 

Agora que você conhece os dois principais tipos de fundos imobiliários, saiba que eles são negociados em Bolsa de Valores, assim como as ações de empresas de capital aberto. Isso significa que você pode investir através de uma corretora ou do seu banco. Também é através deles que você consegue negociar os papéis quando quiser.

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