Bolsonaro é acusado de apagar publicações 'pró-cloroquina'

Rogério Correia (PT-MG) e Alexandre Padilha (PT-SP) alegam que o presidente está excluindo fotos em que aparecia recomendando o medicamento.

Os deputados Rogério Correia (PT-MG) e Alexandre Padilha (PT-SP) afirmaram nas redes sociais, nesta terça (19), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está excluindo publicações e fotos em que aparecia recomendando o uso do medicamento cloroquina contra a COVID-19.

A cloroquina foi caracterizada por Bolsonaro como um tratamento eficaz contra a nova doença que chegou ao Brasil em 2020. O presidente foi criticado por fazer tantas recomendações ao remédio, que não tem eficácia comprovada contra a COVID-19. Agora, segundo os deputados, Bolsonaro estaria apagando as fotos em que recomendava seu uso à população.

Ao checar as redes sociais de Bolsonaro, o jornal DCI observou que ainda existem algumas publicações fazendo alusão ao uso da cloroquina.

Bolsonaro apaga publicações

Os deputados Padilha e Correia se manifestaram nos seus perfis no Twitter para apontar que Bolsonaro estaria apagando as evidencias de que recomendava o uso de cloroquina para tratamento da COVID-19.

“E o Bolsonaro apagando posts de suas redes com fotos propagando cloroquina até outro dia? Ele acha que a população vai esquecer das mentiras contadas pelo governo? Todo mundo sabe que sua política é a de mentira e a de morte”, disse Padilha.

Correia disse: “Se você bolsominion também falou bobagem sobre a cloroquina, faça o mesmo em sua própria rede. Corre! Será que dá tempo?”, disse Correia.

Bolsonaro cloroquina

Desde o começo da pandemia Bolsonaro vinha defendendo o uso do medicamento para tratamento da COVID-19. A cloroquina é comumente usada para tratar malária ou lúpus. Os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre a eficácia do remédio contra o coronavírus.

O presidente também se mostrava receoso com relação às vacinas, chegando a acusar João Dória (PSDB) de estar trazendo uma vacina chinesa para o Brasil, sem comprovações concretas.

Mas recentemente, após aprovação do uso emergencial da coronaVac, Bolsonaro se manifestou dizendo que a vacina é, na verdade, do Brasil.

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