Dor no braço onde foi aplicada a vacina, dor de cabeça, cansaço e até febre podem ser os efeitos colaterais de quem tomou a vacina da Pfizer.
A medida em que mais doses do imunizante estão chegando ao País, mais tem surgidos relatos de reações à vacina. No entanto, são efeitos colaterais comuns e até esperados.
Vale ressaltar que apesar de desconfortáveis, as reações são muito menores e nem se comparam ao sintomas de contrair a doença.
Segura, a vacina da Pfizer é a única a ser autorizada para uso em adolescentes de 12 a 17 anos, além de gestantes.
Como funciona a vacina da Pfizer?
A vacina da Pfizer é baseada no RNA mensageiro, o que quer dizer que ela carrega o RNA geneticamente modificado do vírus para gerar uma proteína que ao entrar em contato com o nosso organismo, produz resposta imunológica de forma segura.
“Preferida” dos brasileiros por dar menos reações do que outros imunizantes, a Pfizer também tem maior aprovação do uso Brasil afora, o que permite a entrada de turistas que estejam vacinados com ela.
De alta eficácia, os estudos da fase 3 indicam que a a vacina da Pfizer possui eficácia de 95% sete dias após administração da segunda dose.
Quais são as reações da vacina Pfizer?
As reações são classificadas, segundo a bula em muito comuns, comuns, incomuns, raras e desconhecidas. Veja cada sintoma abaixo:
Reações muito comuns – Efeitos colaterais da Pfizer
Reações muito comuns, ou seja, aquelas que ocorrem em 10% dos pacientes depois de tomar a vacina da Pfizer são:
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Febre
- Dor e inchaço no local da aplicação
- Diarreia
- Dores nas articulações
- Calafrio
Tais sintomas não diferem muito das reações observadas nos outros imunizantes, e eles costumam aparecer algumas horas depois da aplicação da vacina.
Importante frisar que o imunizante pode provocar efeito parecido ao de um resfriado, que nada mais é do que o seu corpo formando uma resposta imune ao vírus.
Reações comuns – Efeitos colaterais da Pfizer
As reações comuns são aquelas que ocorrem entre 1% a 10% dos pacientes. Conforme a bula, os sintomas são:
- Vermelhidão no local de injeção
- Náusea e vômito
Reações incomuns – Efeitos colaterais da Pfizer
Entre as reações consideradas incomuns, ou seja, aquelas que ocorrem entre 0,1% e 1%, estão os seguintes efeitos:
- Aumento de gânglios linfáticos, as chamadas ínguas
- Reações de hipersensibilidade
- Lesões na pele, coceira e urticária
- Angiodema, que é um inchaço na pele
- Insônia
- Coceira no local da aplicação do imunizante.
Reações raras – Efeitos colaterais da Pfizer
Registradas entre 0,01% e 0,1% dos pacientes, a vacina da Pfizer pode dar, em raríssimos casos, os sintomas:
• Paralisia facial aguda
Como reação desconhecida, que é quando não se consegue nem estimar os dados, entrou a reação alérgica grave, a chamada anafilaxia.
Também se registrou ocorrência de miocardite, que é a inflamação do músculo cardíaco e pericardite, inflamação no “revestimento” externo do coração. A chance destes efeitos colaterais ocorrerem é muito baixa e a recomendação é procurar atendimento médico com urgência.
Quando devo procurar um médico?
Os efeitos colaterais do imunizante podem aparecer logo após a aplicação ou até 48 horas depois, e devem durar poucos dias. Se você teve sintomas leves, mas que foram persistentes, deve procurar atendimento médico.
A recomendação do Ministério da Saúde é para que depois de quatro dias de sintoma, a pessoa procure o posto de saúde mais próximo da sua casa.
No entanto, se as reações forem mais graves, a orientação é procurar atendimento de urgência.
Qual é o intervalo da vacina Pfizer?
A bula da Pfizer recomenda um intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda doses. No entanto, o ministério passou a recomendar a distância de até 90 dias, com objetivo de vacinar mais pessoas com apenas a primeira aplicação mais rapidamente. Agora, a pasta estuda alterar a orientação.
O intervalo sugerido pela fabricante é o mesmo defendido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade admite uma ampliação para, no máximo, até 42 dias (6 semanas).
Importante ressaltar que mesmo que você tenha tomado as duas doses da vacina, nenhum imunizante é 100% eficaz contra a doença. No caso específico da covid-19, as porcentagens mostradas nos estudos evitam a forma grave da doença, reduzindo assim casos de hospitalização e óbitos.
Então, mesmo que você tiver vacinado com as duas doses, é preciso continuar seguindo as recomendações das autoridades sanitárias. Siga usando máscara, mantenha o distanciamento social, higienize as mãos e use álcool.
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