Saiba mais sobre a vacina de Oxford, que acaba de chegar ao Brasil

Os estados brasileiros já começaram a distribuir o imunizante para seus municípios ontem (24). Dois milhões de doses já chegaram ao país.

Ontem (24), os estados começaram a distribuir as doses da vacina de Oxford/Astrazenca no Brasil para os municípios. Alguns locais ainda vão começar a distribuição ao longo desta semana. O Paraná foi o primeiro a começar e já concluiu a entrega das doses recebidas em oito horas.

O Rio foi o primeiro estado a receber as vacinas, mas começou a distribuir as 176.220 doses para seus 92 municípios hoje.

Vacina de Oxford Brasil

Dois milhões de doses vieram da Índia e chegaram ao Brasil na última sexta-feira (22), e foram analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) antes da liberação para todo o Brasil.

Além disso, as primeiras doses da vacina de Oxford já começaram a ser aplicadas na vacinação simbólica de profissionais da saúde. O infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Estevão Portela, foi o primeiro profissional de saúde a ser vacinado pelo imunizante.

Contudo, a imunização deve começar ainda essa semana.

Segundo o ministério, atualmente, o Brasil tem mais de 354 milhões de doses de vacinas garantidas para 2021, por meio dos acordos com a Fiocruz (254 milhões de doses), Butantan (100 milhões de doses) e Covax Facility (42,5 milhões de doses).

As vacinas foram fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia e desenvolvidas pela Universidade de Oxford.

Qual a eficácia?

A vacina de Oxford mostrou eficácia média de 70,4% e até 90% no grupo que tomou a dose menor. Segundo os estudos de teste com vacina, o imunizante apontou 70% de eficácia no grupo que tomou a segunda dose 21 dias após a primeira e 100% naqueles que tomaram 12 semanas após a aplicação inicial.

O tempo para imunização é de 15 dias depois que a segunda dose for aplicada.

Vacina de oxford
Foto: agência brasil

Qual a diferença entre ela e a coronavac?

A grande diferença entre elas está relacionada à tecnologia pela qual elas foram desenvolvidas.

A coronaVac usa o vírus inativo para produzir uma resposta imune no corpo humano, ou seja, ela não nos deixa doentes. Mas esse vírus é capaz de criar uma imunidade e fazer com que o organismo responda à ameaças.

Já a vacina de Oxford usa uma tecnologia de vetor viral recombinante, produzida a partir de uma versão enfraquecida do vírus que causa resfriado em chimpanzés, mas não em humanos.

Intervalo entre doses?

O intervalo entre a primeira e a segunda dose é flexível, entre quatro e 12 semanas para tomar a segunda. Mas é preciso ficar atento aos prazos para não perder.

Qual tomar, coronavac ou vacina de Oxford?

Ambas vacinas já estão no Brasil. Mas o Ministério da Saúde irá determinar qual grupo ou região irá receber qual vacina, baseado em critérios técnicos e estratégicos. Dessa maneira, a população pode escolher qual tomar. Contudo, as duas foram aprovadas pela Anvisa e tem eficácia garantida pelos fabricantes.

É possível comprar uma clinica privada?

Ainda não. Como tanto a vacina CoronaVac e a de Oxford foram aprovadas apenas para uso emergencial, a aplicação só pode ser feita pela rede pública. A oferta de vacinas contra a Covid-19 na rede privada vai depender do registro oficial das vacinas na Anvisa e da disponibilidade de doses pelos produtores.

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