Autores explicam diferença de Elas por Elas de 1982 e 2023
Folhetim originalmente da faixa das 7 por Cassiano Gabus Mendes vai para as 6 com Thereza Falcão e Alessandro Marson como releitura.
Clássica da faixa das 7 de 1982, Elas por Elas foi originalmente escrita pelo saudoso autor Cassiano Gabus Mendes, e agora em 2023 a história do folhetim vai ganhar uma nova vida em uma releitura que irá marcar a faixa das 8 a partir do dia 25 de setembro. Por se tratar de uma nova versão, a produção atualizará a trama e trará mudanças. Nesta manhã de segunda-feira, 4 de setembro, a equipe da novela conversou com a imprensa em uma coletiva para contar quais serão essas diferenças.
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Como vai ser o remake de Elas por Elas de 2023
A autora Thereza Falcão, que divide o projeto de Elas por Elas com Alessandro Marson, contou para a imprensa que a dupla trabalhou em cima do texto original do autor Cassiano Gabus Mendes. Por isso, ela afirma que a releitura terá o mesmo espírito da trama de 1982, no entanto, haverão algumas mudanças. Entre elas, a escritora cita o romance, Thereza disse que haverá bem mais do gênero na história, já que é algo marcante das obras da faixa das 18h.
Além disso, ela comentou que foi adicionado mais complexidade na história, dramas e situações que serão desenvolvidas com bastante emoção, como afeto, paternidade, maternidade, entre outros temas. Já o grande mistério que permeará o folhetim não será novidade, assim como nos anos 80, a personagem Natália (Mariana Santos), vai querer acima de tudo descobrir quem matou o seu irmão, Bruno (Luan Argollo).
Em relação a trama das sete protagonistas, Thereza afirma que houve uma atualização no desenvolvimento de cada uma, para que elas representem as mulheres modernas. "Aquelas mulheres viviam nos anos 80, já se passou 40 anos. As vidas das mulheres e suas relações com a sociedade mudaram", explicou. A autora ainda completou ao dizer que elas serão "mulheres multitarefas", como ocorre hoje em dia, em que são mães, esposas, profissionais e muito mais.
Muitos nomes desta história mudaram, Carmem agora será Reneé, Marlene será Carol, Wanda agora é Taís e Márcia agora é Lara. Só continuam com os mesmos nomes Adriana, Helena e Natália. Para isso, Thereza disse que a troca de nomes ajuda a releitura a ser vista como uma nova versão: "exemplifica que não é exatamente quem era aquele personagem, mas é inspirado nele". Ela também explicou que algumas mudanças não foram pensados logo de cara, mas surgiram como necessidade da história a partir da produção.
No entanto, é da vontade dos autores respeitar o trabalho original de Cassiano e também homenagear o autor com referências ao longo de Elas por Elas. Alessandro Marson, também autor do remake, disse que o folhetim de 1982 faz parte de sua formação e que foi uma das obras que despertou seu interesse em novelas.
O escritor também comentou que apesar da qualidade do trabalho de Cassiano, não é possível manter tudo de uma história que foi feita 40 anos atrás. "Qualquer mudança tem que ser muito bem pensada, mas não dá para reexibir igual, o mundo é outra, as pessoas mudaram (...) As mulheres não eram tão inseridas no mercado de trabalho na época", comentou.
A diretora Amora Mautner, que também fez parte do bate-papo, classificou o folhetim como uma dramédia. Ela disse que há momentos muito divertidos da história, marca registrada das novelas das 7, faixa original do folhetim, mas também bastante drama e emoção, o que causará empatia e identificação no público.
Assista a chamada e se prepare para a estreia de Elas por Elas no dia 25 de setembro:
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