Cotação do dólar hoje 17/03/2021 - moeda fecha o dia a R$ 5,58

Moeda norte-americana terminou esta quarta-feira (17/03) em queda pelo segundo dia consecutivo.

A cotação do dólar fechou o dia hoje em queda de 0,59% ante o real. Segundo informações do UOL, a moeda norte-americana terminou a quarta-feira (17/03/2021) no valor de R$ 5,586 na venda comercial. Com isso, o dólar apresenta desvalorização pelo segundo dia consecutivo. A resposta vem, principalmente, como reação do mercado financeiro e expectativas em torno de reuniões importantes, tanto no Brasil como nos Estados Unidos.

Isso porque foi decidido, finalmente, a taxa de juros da economia. A reunião do Banco Central (BC) com o Comitê de Política Monetária (Copom), teve como unanimidade elevar a taxa Selic de 2% para 2,75% ao ano. De acordo com a Agência Brasil, é a primeira vez em 6 anos que os juros básicos sobem tanto assim. Especialistas esperavam que o aumento fosse em torno de 2,5%.

Nos EUA, o Federal Reserve (Fed) decidiu hoje o destino da política monetária do país, assim como o Brasil. No entanto, foi decidido que a taxa de juros básicos se manteria entre 0% e 0,25% ao ano. Com isso, a expectativa é que a economia acelere. Integrantes do Fed também garantiram que não haverá aumento até 2023, tal anúncio teve impacto direto na cotação do dólar hoje.

Cotação do dólar hoje 17/03/2021

Mercado financeiro

Em meio as decisões políticas, a bolsa de valores brasileira, Ibovespa (B3), apresentou uma alta significativa e que acabou influenciando a cotação do dólar hoje. O principal índice teve uma valorização em torno de 2,22%, e atingiu os 116.549,44 pontos, principalmente após a decisão do FED. De acordo com especialistas, esta foi a maior cotação do Ibovespa desde 19 de fevereiro de 2021. Na véspera, o Ibovespa fechou em queda, influenciado pela troca do ministro da Saúde, em meio a situação de calamidade que o país enfrenta por conta da COVID-19, reverberou no mercado financeiro.

Com a elevação da taxa Selic (de juros básicos), investidores esperam que a inflação seja contida, mas, em contrapartida, os juros maiores representam uma preocupação para o comércio, já que a produção passa a ser desestimulada e também encarece o crédito ao consumidor.  Analistas ouvidos pela agência de notícias, a Reuters, afirmam que o BC brasileiro "encara uma situação desafiadora".

Em nota divulgada à imprensa, o BC afirmou que a previsão é que as taxas de juros aumentem ainda mais em 2021. A próxima reunião com o Copom acontece nos dias 4 e 5 de maio. A ideia é que a Selic eleve em mais 0,75%.

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