Ministério da Economia revisa de 3,2% para 3,5% crescimento do PIB em 2021

Nova previsão para a expansão da economia foi divulgada nesta terça-feira por meio do Boletim Macrofiscal

O Ministério da Economia elevou de 3,2% para 3,5% a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, devendo encerrar o ano em R$ 8,42 trilhões, segundo dados de maio do Boletim Macrofiscal do ministério, divulgado nesta terça-feira, 18, pela Secretaria de Política Econômica.  O bom resultado da economia no primeiro trimestre de 2021, com crescimento de 1,7% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi apontado pelo governo como determinante na revisão para cima da expectativa de crescimento neste ano. A nova estimativa levou em conta o cenário de crise sanitária, segundo o Ministério da Economia,  por que o país passa mesmo com a exigência da continuidade do isolamento social e restrições de mobilidade e com a menor atividade econômica de alguns setores.

A nova taxa prevista pelo governo é muito próxima à esperada por economistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central em seu boletim Focus, que previram, no último documento, divulgado na segunda-feira, 17, um crescimento de 3,45% para a economia em 2021. Para os anos de 2022 até 2025, o Ministério da Economia manteve em seu Boletim Macrofiscal de hoje sua projeção anterior de 2,50% de crescimento do PIB. A meta está acima da prevista no Focus para o próximo ano, que é de 2,3%.

Inflação sobe no boletim

O governo também divulgou sua previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano, estimada em 5,05%.  Acima do centro da meta para 2021 fixada pelo governo, de 3,75%, lembrando que a meta tem um intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo. A estimativa anterior para a inflação era de 4,42% para 2021. A nova previsão, de 5,05%, é menor do que a esperada por economistas no Focus, que é de 5,15% para o ano.

O Ministério da Economia ressaltou no boletim a importância da vacinação contra a covid-19 para a retomada econômica, especialmente para o setor de serviços, um dos mais afetados pelo isolamento social. O avanço do Programa Nacional de Vacinação, segundo o governo, permitirá uma expansão do setor de serviços estimada em 6,2%, para 2021. A previsão considerou o desempenho do setor no primeiro trimestre do ano, de 2,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior,  e a expansão de 1% em abril,  melhor desempenho para o mês desde 2013, segundo o IBGE.

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