Trabalhadores já devem receber salário mínimo 2025 com reajuste

​O salário mínimo em 2025 foi fixado em R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 (7,5%) em relação ao valor anterior de R$ 1.412.

Os trabalhadores brasileiros começaram a receber o salário mínimo de R$ 1.518, o que representa um aumento de R$ 106. O novo valor entrou em vigor em 1º de janeiro, conforme estabelecido no Orçamento sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quanto fica o salário mínimo líquido em 2025?

Com o reajuste, trabalhadores que recebem um salário mínimo terão um desconto de 7,5% referente à contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), resultando em um salário líquido de aproximadamente R$ 1.404,15. Para aqueles que ganham dois salários mínimos, a alíquota do INSS é de 12%, o que reduz o salário líquido para cerca de R$ 2.778,27, considerando apenas os descontos obrigatórios.​

Aqueles que recebem aposentadoria do INSS ou Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo, vão receber R$ 1.518,00, sem nenhum desconto.

O piso salarial do Brasil afeta o abono salarial PIS/Pasep; benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Benefício de Prestação Continuada (BPC); seguro desemprego; seguro-defeso; e contribuições mensais dos Microempreendedores Individuais (MEIs).

Histórico do Salário Mínimo no Brasil

1994 – R$ 64,79

1995 – R$ 100 (aumento de 42,8%)

1996 – R$ 112 (aumento de 12%; inflação do ano anterior: 22,4%)

1997 – R$ 120 (aumento de 7,1%; inflação do ano anterior: 9,5%)

1998 – R$ 130 (aumento de 8,3%; inflação do ano anterior: 5,2%)

1999 – R$ 136 (aumento de 4,6%; inflação do ano anterior: 1,6%)

2000 – R$ 151 (aumento de 11%; inflação do ano anterior: 8,9%)

2001 – R$ 180 (aumento de 19,2%; inflação do ano anterior: 5,9%)

2002 – R$ 200 (aumento de 11,1%; inflação do ano anterior: 7,6%)

2003 – R$ 240 (aumento de 20%; inflação do ano anterior: 12,5%)

2004 – R$ 260 (aumento de 8,3%; inflação do ano anterior: 9,3%)

2005 – R$ 300 (aumento de 15,4%; inflação do ano anterior: 7,8%)

2006 – R$ 350 (aumento de 16,6%; inflação do ano anterior: 5,6%)

2007 – R$ 380 (aumento de 8,5%; inflação do ano anterior: 3,1%)

2008 – R$ 415 (aumento de 9,2%; inflação do ano anterior: 4,4%)

2009 – R$ 465 (aumento de 12%; inflação do ano anterior: 5,9%)

2010 – R$ 510 (aumento de 9,6%; inflação do ano anterior: 4,3%)

2011** – R$ 540 (aumento de 5,3%; inflação do ano anterior: 5,9%)

2012 – R$ 622 (aumento de 14,1%; inflação do ano anterior: 6,5%)

2013 – R$ 678 (aumento de 9%; inflação do ano anterior: 5,8%)

2014 – R$ 724 (aumento de 6,7%; inflação do ano anterior: 5,9%)

2015 – R$ 788 (aumento de 8,8%; inflação do ano anterior: 6,4%)

2016 – R$ 880 (aumento de 11,6%; inflação do ano anterior: 10,6%)

2017 – R$ 937 (aumento de 6,4%; inflação do ano anterior: 6,3%)

2018 – R$ 954 (aumento de 1,8%; inflação do ano anterior: 2,9%)

2019 – R$ 998 (aumento de 4,6%; inflação do ano anterior: 3,7%)

2020 – R$ 1.045 (aumento de 4,1%; inflação do ano anterior: 4,3%)

2021 – R$ 1.100 (aumento de 5,2%; inflação do ano anterior: 4,5%)

2022 – R$ 1.212 (aumento de 10,1%; inflação do ano anterior: 10,1%)

2023 – R$ 1.302 (aumento de 7,43%; inflação do ano anterior: 5,9%)

2023 – R$ 1.320 (aumento de 8,91%; inflação do ano anterior: 5,9%)

2024 – R$ 1.412

2025 – R$ 1.518

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