Ibovespa abre em queda com inflação acima do esperado nos EUA

Resultado veio bem acima do esperado pelo mercado norte-americano, que previa alta de 0,2%

Corrigindo a rota depois de um dia descolado de alta, o Ibovespa abriu com leve queda nesta quarta-feira, 12. A principal pauta do dia é justamente  aquela que motivou a queda das bolsas internacionais ontem: os dados de inflação nos Estados Unidos. Seguindo a preocupação entre investidores, inclusive do Ibovespa, a alta no indicador foi de 0,8% em abril frente a março, bem acima do esperado, de 0,2%. O que amplifica o temor em relação à inflação.

Assim como ontem, bolsas asiáticas também seguiram o pessimismo americano, fechando em sua maioria em queda. Além disso, volta a surgir uma preocupação na Ásia com a covid-19. Em Taiwan, autoridades devem aumentar o nível de alerta na ilha depois de seis casos confirmados na região e sem nenhum sinal da origem real de infecção.

Na Europa, o Reino Unido divulgou dados sobre o PIB, com queda de 1,5% no primeiro trimestre do ano. Apesar de ser um número negativo, foi melhor do que a expectativa de analistas, que previam tombo de 1,6%. No trimestre anterior, o PIB avançou 1,3%. Na comparação anual, a queda foi ainda maior, de 6,1%, porém ainda em linha com a projeção de analistas. No trimestre anterior, a queda fora de 7,3%.

Às 10h09 (horário de Brasília), o Ibovespa registra queda de 0,43%, aos 122.436 pontos,

Ibovespa hoje, 12 de maio de 2021

Enquanto o mercado externo movimenta expectativas de analistas, o noticiário doméstico também promete. Investidores repercutem o depoimento de Antonio Barra Torres, presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na CPI da Covid-19, ontem. Barros confirmou depoimento do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao afirmar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)  tentou alterar a bula da cloroquina.

Nesta quarta-feira, parlamentares ouvem o atual secretário-executivo do Ministério das Comunicações e ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten.

Também entre os indicadores econômicos está o resultado do setor de serviços de março, divulgado nesta manhã  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou queda de 4%, ante uma expectativa média dos economistas de retração de 3,2%, de acordo com a Refinitiv.

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