Ibovespa em leve queda monitora indicadores no exterior

Apesar de dados de criação de vagas nos EUA virem abaixo do esperado, bolsa faz correção da alta do pré-feriado

Depois de passar a quinta-feira fechado por conta do dia de Corpus Christi, o Ibovespa abre o pregão desta sexta-feira, 4, em queda, monitorando o mercado externo nesta volta do feriado . O movimento do Ibovespa recua apesar de os Estados Unidos terem registrado, em maio, um total de vagas de emprego criadas abaixo do esperado pelo mercado local.  Foram  559 mil vagas, quando o esperado era de 650 mil novos postos de trabalho para economistas consultados pela Refinitiv.

O menor número de vagas criadas manda um sinal para investidores de que a economia  ainda se recupera abaixo do ritmo esperado e portanto com espaço para investidores externos mercados fora dos EUA. Outro indicador que vai na mesma linha é o da taxa de desemprego, que recuou para 5,8%, quando economistas indicavam uma queda de 5,9% no mês

Dois movimentos nas bolsas americanas chamam a atenção de investidores. O desempenho dos ADRs, as ações de empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York, que apresentaram forte queda na véspera. Nesta sexta-feira, há tendência de que as ADRs continuem o movimento para baixo.

Também movimenta o mercado exterior as chamadas "ações-meme", aqueles papéis que registram alta por conta de compras coordenadas em fóruns na internet. Depois da Game Stop, desta vez é a rede de cinemas AMC que entra no foco de investidores do Reddit. Apenas ontem, a rede de cinemas levantou US$ 587,4 milhões em capital.

O Ibovespa abre nesta sexta-feira, 4, em queda de 0,22%, a 129.312 pontos, às 10h11 (horário de Brasília).

Ibovespa hoje, 4 de junho de 2021

No Brasil, o desconforto com matéria da revista The Economist, que colocou o País na capa ressaltando a gravidade da crise de saúde no Brasil, os problemas econômicos que surgiram e o papel negativo do governo de Jair Bolsonaro nessa crise.

A revista  avalia a possibilidade de um segundo mandato de Bolsonaro, destacando que o País passou por problemas graves antes desta gestão, mas que mais quatro anos do mesmo poderiam devastar a Amazônia e causar prejuízos irreversíveis. Diz  que Brasil estava doente. Agora, está em coma.

Também há ainda a preocupação com a possibilidade de "apagões" no segundo semestre por uma crise hídrica. Para especialistas, será difícil contornar o problema neste momento, já que alternativas de fornecimento de energia, como as termelétricas, deveriam ter sido acionadas ainda no começo deste ano.

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