Com início dia 21 de junho, quando acaba o inverno 2023?

Frio já chegou em boa parte do Brasil

A estação mais fria do ano no hemisfério sul começa no dia 21 de junho, quarta-feira, e terá duração de 3 meses. Para aqueles que não são muito fãs do período, saiba quando acaba o inverno 2023.

Veja também a previsão de como será a estação.

Quando termina o inverno 2023?

Este ano, o inverno astronômico começa em 21 de junho de 2023, às 11h58, e termina em 23 de setembro de 2023. O Brasil viverá um período marcado pela diminuição da incidência de radiação solar e chegada das massas de ar frio que costumam vir da parte sul do continente. São elas as responsáveis pela queda de temperatura do ar que poderá ser observada em algumas partes do país.

Essa estação tem início com o solstício de inverno no hemisfério sul, fenômeno que ocorre quando o hemisfério norte está mais inclinado em direção ao Sol. Em paralelo, no hemisfério norte, há o solstício de verão, que dá início à estação mais quente do ano nos países acima da linha do Equador.

No Brasil, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), disponibiliza a previsão das estações para os próximos anos. Confira:

  • Inverno - 21 de junho até 23 de setembro
  • Primavera - 23 de setembro até 21 de dezembro
  • Verão - 21 de dezembro até 19 de março de 2024
  • Outono - 20 de março até 20 de junho 2024

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Como será o inverno no Brasil?

O início do inverno 2023 pode ser marcado pela formação do El Niño, conforme informação do Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico na região da Linha do Equador, podendo se estender desde a costa da América do Sul até o meio do Pacífico Equatorial. Entenda mais sobre o fenômeno AQUI.

Normalmente, o El Niño começa a se formar no segundo semestre do ano. No período de atuação do fenômeno, as águas ficam, pelo menos, 0,5°C acima da média por um longo período de tempo, quase sempre variando entre seis meses a dois anos.

A cientista do Centro de Previsão Climática da NOAA, Michelle L'Heureux alerta para os efeitos negativos do fenômeno. "Dependendo da força, o El Niño pode provocar uma série de impactos, como o aumento das chuvas fortes e secas, em determinados locais do mundo. O fenômeno pode, por exemplo, trazer novos recordes de temperatura em áreas que já experimentam valores acima da média”, ressalta Michelle.

No Brasil, o El Niño aumenta o risco de seca na faixa norte das regiões Norte e Nordeste e de grandes volumes de chuva no Sul do País. Vale lembrar que um único episódio do fenômeno não será capaz de provocar todos os impactos, mas aumenta consideravelmente as chances de ocorrência deles.

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