Spotify quer cobrar R$ 27 por exibição de shows virtuais na plataforma

Apesar do valor cobrado a mais na assinatura, shows são exibidos apenas em um único horário, sem gravações ou reapresentações

Parece que a febre de shows virtuais, ou as chamadas lives, continua viva em algumas empresas. O Spotify confirmou nesta quarta-feira, 19, o lançamento de um recurso para exibição de shows virtuais. No entanto, ao contrário do que foi praticado no comecinho da pandemia do novo coronavírus, nada de gratuidade. O ingresso custa R$ 27, por show.

A novidade no serviço brasileiro, porém, não é exclusividade do País. O Spotify já lançou algo semelhante nos Estados Unidos, cobrando US$ 15 -- cerca de R$ 80 na conversão.

A ideia do Spotify é que os cantores e músicos preparem as apresentações com antecedência. O usuário que comprar o ingresso, porém, vai poder assistir ao show ao vivo, sem oportunidade de gravação ou de transferir o ingresso para pessoa. Também está vetada a retransmissão dos shows em outros horários. É tudo no horário marcado.

Por enquanto, são cinco artistas com apresentações agendadas: The Black Keys (27 de maio), Rag 'N' Bone Man (3 de junho), Bleachers (10 de junho), Leon Bridges (17 de junho) e girl in red (24 de junho). Todos os shows cobram o mesmo valor, sem diferenciação, e duram entre 45 a 60 minutos. Além disso, todos eles, seguindo padrão, começam às 21h.

Novidades do Spotify

Este não é o único lançamento do Spotify. Recentemente, de olho na concorrência, o aplicativo de streaming de música anunciou a compra da startup Locker Room, aplicativo rival do Clubhouse e com um funcionamento similar. Ou seja: organizar salas de conversa por áudio seguindo temas, em que usuários podem debater com ouvintes silenciados.

A ideia central do Spotify é integrar esse app, de função similar ao Clubhouse, dentro do próprio streaming de música. Com isso, os podcasts se tornarão mais participativos, com salas de bate-papo ao vivo, totalmente conduzidas por áudio. Isso, de alguma maneira, pode fazer com que os podcasts deixem de ter uma função secundária dentro do streaming.

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