Greve dos médicos em São Paulo deve afetar mais de 40 UBSs

A greve deve comprometer o atendimento nas UBSs da Capital

A greve dos médicos de São Paulo, prevista para quarta-feira 19 de janeiro, deve afetar o atendimento em mais de 40 Unidades básicas de Saúde da Capital. Os profissionais reivindicam melhorias na estrutura nas unidades atenção primária à saúde da rede pública da capital paulista.

Outro ponto do pontos de protesto dos profissionais é a falta reposição dos profissionais afastados. Segundo o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), até o dia 6 de janeiro de 2022, pelo menos 1,5 mil profissionais da saúde estavam afastados por covid-19 ou síndrome gripal. Uma semana depois, no dia 13, o número subiu em mais de 100%, totalizando 3.193 trabalhadores afastados.

Como será a Greve dos médicos em São Paulo

De acordo com o Simesp, pelo menos 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem ter os atendimentos afetados pela paralisação dos médicos e as consultas serão reagendadas. Às 15h de quarta, os médicos comparecerão a um ato em frente à Prefeitura de São Paulo.

Em nota, o Sindicato dos Médicos de São Paulo informou que os profissionais da saúde reivindicam uma solução para o desfalque das equipes de saúde no município, contratações nas unidades básicas de Saúde (UBS), garantia de infraestrutura e abastecimento de insumos e medicamentos.

“As nossas demandas com relação não só a contratação, mas a novas estruturas de saúde para dar conta da demanda espontânea também não foram atendidas. Não foi apresentado nenhum plano de contingência ou de reposição dos profissionais afastados. O que a gente observa é a truculência da gestão na reunião com os médicos, a falta de medidas efetivas”, disse o presidente do Simesp, Victor Dourado.

Na tarde de segunda-feira, 17, o sindicato se reuniu com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) , mas não chegaram a um acordo.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo também informou em nota que foram apresentadas soluções para melhorar a atenção primária à saúde na Capital, como contratação de 700 médicos e equipes de enfermagem, e pagamento de horas extras.

As organizações também foram autorizadas a comprar medicamentos e insumos de forma emergencial, caso a secretaria tenha alguma dificuldade pontual com seus processos de compras.

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