Bolsa Família pode aumentar o valor em 2021; veja mudanças

Entretanto, mesmo com a inclusão proposta de 300 mil famílias, 700 mil domicílios continuariam em espera

Para 20201, o governo federal deve reajustar o valor médio do Bolsa Família para R$ 200 (R$ 8 de diferença do valor médio atual) e incluir mais 300 mil famílias, conforme afirmam técnicos do Ministério da Cidadania. Entretanto, não deve zerar a fila que contém quase 1 milhão de famílias, deixando cerca de 700 mil domicílios em espera.

Aumento no pagamento do Bolsa Família

O valor médio atual do benefício é de R$ 192, que depende da configuração das famílias. Dessa maneira, o reajuste estaria atendendo ao pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com o aumento do orçamento de 2021 em relação ao ano anterior, o Ministério da Cidadania deve decidir entre usar os recursos extras para reduzir a fila de espera ou reajustar o valor dos benefícios individuais, a partir de R$ 41 pago por número de filhos menores. Entretanto, pedido de Bolsonaro deve ser atendido.

 

Sem Renda Cidadã

A equipe econômica planejava criar um novo programa social, o Renda Cidadã, incluindo mais beneficiários e pagando um valor maior que o atual Bolsa Família. O problema estava na falta de definição dos recursos utilizados para o financiamento. O ministro da Economia, Paulo Guedes, levantou sugestões para a extinção de programas sociais. Enquanto isso, o senador Márcio Bittar, relator da PEC emergencial, sugeriu usar uma parte do Fundeb e os precatórios. Entretanto, ambas as sugestões sofreram o embargo do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo integrantes do alto escalão do governo, a ideia agora é manter o Bolsa Família, que atualmente beneficia 14,2 milhões de famílias, e incluir mais pessoas nas regras. O Bolsa Família tem, para 2021, um orçamento previsto de R$ 34,8 bilhões. Esse valor já é maior que em 2020 (R$ 29,5 bilhões). Esse valor é suficiente para aumentar em um milhão de famílias o programa, de acordo com o governo.

Enquanto busca uma saída para o fim do auxílio emergencial, a ala política do governo já admite que as reformas defendidas pela equipe econômica ficarão para 2021, porque não há mais tempo para aprovação no Congresso.

 

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Fonte iG
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