Bernardinho na Seleção de vôlei masculino: entenda a nova função

Ídolo do vôlei masculino está de volta para a Seleção Brasileira

Bernardinho, 64 anos, está de volta à Seleção Brasileira de vôlei masculino, mas não é para ser o técnico. Renan Dal Zotto continua no comando, enquanto o seis vezes medalhista olímpico como treinador terá uma nova função no vôlei entre todas as categorias, por isso entenda o novo cargo de Bernardinho.

Bernardinho está de volta para a Seleção Brasileira de vôlei

Medalha de ouro com o Brasil de vôlei masculino em 2004 e 2016, Bernardinho terá a função de coordenador de seleções masculinas entre todas as categorias, desde a equipe principal até as bases. Renan continua à frente do elenco adulto, pronto para disputar o Pré-Olímpico, de 30 de setembro a 8 de outubro, no Rio de Janeiro.

De acordo com a CBV, o principal foco do trabalho de Bernardinho é planejas as equipes para os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, em 2028 em Los Angeles, e em 2032 em Brisbane, na Austrália. Jorge Bichara, diretor técnico da CBV, garantiu que a criação do cargo para a integração das equipes adultas e de base é um fator importante para o crescimento da categoria.

Em entrevista exclusiva para o jornal O Globo, Jorge garantiu que a intenção não é deixar que Bernardinho comande a Seleção junto com Renan, a função do ex-treinador é de coordenador técnico, ou seja, apresentar melhorias no presente para influenciar no futuro, entre as novas gerações.

Bernardinho trabalhará com o sub-17, sub-19, sub-21 e a Seleção adulta. No feminino, José Roberto Guimarães foi anunciado como o coordenador.

História de Bernardinho na Seleção de vôlei masculino

Bernardinho é um dos mais vitoriosos treinadores da Seleção Brasileira de vôlei. Em quase cinco décadas, foi medalha de prata como jogador nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984 e seis vezes como técnico, ouro em 2004 em Atenas e 2016 no Rio, prata em 2008 em Pequim e 2012 em Londres com o time masculino.

O que muitos não sabem que é Bernardinho tem dois bronzes com a Seleção feminina, em 1996 em Atlanta e Sidney em 2000. Depois de passar um período na Itália e ser auxiliar de Bebeto de Freitas na seleção masculina, onde se desenvolveu como treinador, ele aceitou o desafio de comandar a equipe feminina em 1993, com duas medalhas de bronze.

Em 2001, Bernardinho aceitou a proposta de comandar o vôlei masculino, já que em Sydney o time não conquistou bons resultados. O temperamento do profissional e a maneira como trabalhava em quadra, na hora do jogo, levantavam dúvidas sobre Bernardinho, mas os resultados mostravam que a disciplina ao lado dos gritos de atenção eram válidos.

Na carreira, Bernardinho treinou o Perugia, na Itália, o masculino do Modena, Seleção Brasileira feminina de vôlei, Rexona Ades Rio, Unilever e Flamengo. Ele é pai do jogador Bruninho, da Seleção.

Bernardinho na seleção de vôlei masculino
Bruninho e bernardinho em 2016 - foto: reprodução/youtube/esporte interativo

 

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