Bancos Centrais da França e Suíça começam a testar juntos uma CBDC

Os Bancos Centrais da França e Suíça anunciaram que estão iniciando um experimento conjunto transfronteiriço com moeda digital, CBDC

Bancos Centrais da França e Suíça anunciaram, nesta quinta-feira, 10, terem dado início a um experimento conjunto transfronteiriço com Moeda Digital de Banco Central (CBDC), batizado de Projeto Jura”. No anúncio da parceria o Banco Nacional da Suíça informou que irá trabalhar com o Centro de Inovação do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e um “consórcio do setor privado”, liderado pela Accenture, com o intuito de experimentar CBDCs de atacado para liquidação transfronteiriça.

O consórcio de empresas do setor privado citado inclui o banco de investimento suíço Credit Suisse, Natixis, R3, SIX Digital Exchange e UBS. A instituição suíça também informou que está de olho neste momento ativos tokenizados com o CBDC de atacado. O Projeto Jura fará experiências com liquidações transfronteiriças de dois CBDCs de atacado e um instrumento financeiro digital francês em uma plataforma de tecnologia de razão distribuída.

A transação vai envolver a troca do instrumento financeiro por um CBDC de atacado de euro por meio de um mecanismo de liquidação de entrega versus pagamento e a troca de um CBDC de atacado de euro por um CBDC de atacado de franco suíço via mecanismo de liquidação de pagamento contra pagamento, explicou o Banco Nacional da Suíça. As transações serão liquidadas entre bancos domiciliados na França e na Suíça.

Bancos Centrais da França e Suiça

Vários países estão avançando com projetos de CBDC. Levantamento recente do mercado de criptomoedas apontou que 80% dos bancos centrais no mundo têm projeto de criação de CBDC, em fases variadas de desenvolvimento. A China é o país com o projeto de CBDC mais avançado, com o yuan digital já tendo passado por vários testes e o governo trabalhando para que esteja disponível para ser usado experimentalmente com visitantes nas Olimpíadas de Inverno de Pequim, em 2022.

No Brasil, o Banco Central divulgou recentemente documento com diretrizes a serem seguidas para o desenvolvimento do projeto de um real digital, que coexistiria com o real físico.

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