Bitcoin recua sem conseguir sustentar preço de US$ 40 mil

Com bitcoin e altcoins ensaindo uma recuperação, capitalização do mercado perdeu US$ 100 bilhões em 24 horas

Apesar de ter ultrapassado brevemente a marca de US$ 40 mil, o bitcoin não conseguiu permanecer acima desse nível e retrocedeu alguns milhares de dólares. Há pouco, a criptomoeda registrava queda de 1%, sendo negociada abaixo de US$ 39 mil.

A maioria das altcoins seguiu o movimento do BTC e registrou altas no dia. Contudo, sem conseguir manter o movimento positivo, fecharam o dia em queda e, com isso, no total, a capitalização do mercado de criptomoedas recuou em quase US$ 100 bilhões nas últimas 24 horas.

Aparentemente mais uma notícia de perseguição a mineradores, agora vinda do Irã, teria sido responsável pela queda no criptoatico. Segundo publicado em portais iranianos, o governo iniciou um processo de repressão aos mineradores locais.

O nível de US$ 40 mil tem atuado como forte resistência para o bitcoin. Especialistas temem quanto ao comportamento da criptomoeda no final de semana caso a marca não seja superada e de resistência passe a ser suporte.

O que é Bitcoin e para o que serve

O bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.

Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa ou imóveis, o bitcoin tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.

Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do bitcoin como reserva financeira ou meio de transação.

Nesse sentido, existem diversas teorias que indicam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível, é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.

Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.  Com o intuito de reduzir riscos surgiram as exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais, assegurando que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.

Para evitar golpes e riscos ao comprar bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de bitcoin.

No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.

Quanto vale o bitcoin

O bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.

Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins. Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.

Altcoins: conheças as criptomoedas alternativas

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