Bitcoin volta a subir e atinge US$ 37 mil, com alta de 13%

Criptomoeda recuperou mais de US$ 5.000 mil com reconhecimento de El Salvador do BTC como moeda oficial

Após um queda de mais de 10% o preço do bitcoin volta a subir e se recupera em mais de US$ 5.000 mil saindo de US$ 31 mil para mais de US$ 36 mil depois do reconhecimento do BTC como moeda oficial de El Salvador.  No topo da alta intradiaria a criptomoeda chegou a registrar 13% de valorização

Depois de alguns dias de negociações laterais em que o BTC ficou em torno de US $ 37.000, a volatilidade deixou sua marca mais uma vez. Conforme relatado ontem, o bitcoin caiu alguns milhares de dólares para menos de $ 34.000, mas continuou em movimento de queda.

Nesse ponto, porém, os touros se intensificaram e não permitiram mais perdas. Pelo contrário, o bitcoin volta a subir e começou a recuperar rapidamente o valor atingindo mais de US$ 5.000 desde então.

Embora sua capitalização de mercado ainda esteja bem abaixo de US$ 700 bilhões, seu domínio aumentou para quase 42%, já que a maioria das altcoins não conseguiu recuperar boa parte das perdas,  embora tenham registrado altas de até 5% durante o dia.

O que é bitcoin e para o que serve

O bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.

Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa ou imóveis, o bitcoin tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.

Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do bitcoin como reserva financeira ou meio de transação.

Nesse sentido, existem diversas teorias que indicam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível, é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.

Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.  Com o intuito de reduzir riscos surgiram as exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais, assegurando que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.

Para evitar golpes e riscos ao comprar bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de bitcoin.

No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.

Qual o preço do Bitcoin

O bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.

Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins. Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.

Altcoins: conheças as criptomoedas alternativas

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