Bolsonaro mantém aprovação alta e se torna o favorito para 2022

Pesquisa ouviu cerca de mil pessoas de todo território nacional sobre a aprovação do governo Bolsonaro; índice de “ruim e péssimo”, em dezembro, ficou em 35%. Confira

A aprovação do governo Bolsonaro se mantem estável. É o que diz pesquisa XP Investimentos divulgada nesta terça-feira (15) que entrevistou, por telefone, mil pessoas entre os dias 07 e 09 de dezembro em todo território nacional. Se as Eleições 2022 fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro lideraria nas intenções de voto.

Avaliação boa ou ótima

O levantamento de dezembro aponta 38% de avaliação ‘boa ou ótima’. Esse índice foi de 37% em agosto e chegou a 39% em setembro e outubro, variando sempre dentro de margem de erro, que é de 3,2 pontos porcentuais.

Reprovação governo Bolsonaro

Quando à reprovação do governo Bolsonaro, a pesquisa mostra estabilidade também. O índice de "ruim e péssimo", em dezembro, ficou em 35% - mês passado foi de 34% e, em agosto, de 37%.  Já a fatia que considera a gestão "regular" está em 25%.

Eleições 2022

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue líder das intenções de voto, com chances de reeleição em 2022. A rodada de dezembro do levantamento aponta que, se o pleito fosse hoje, Bolsonaro teria 29% dos votos.

Bolsonaro aparece à frente de Fernando Haddad (PT), com 12%; Sérgio Moro, com 11%; Ciro Gomes (PDT), com 9%; e de Luciano Huck, com 7%. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 5%.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes não são apresentados, Bolsonaro atinge 24% contra 6% de Lula, que aparece em segundo lugar. Ciro tem 3%, Haddad soma 2% e Moro, 1%. Em simulações de segundo turno, Bolsonaro voltou a aparecer numericamente à frente de Moro, com 36% a 34%.

Vale ressaltar que a pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Inespe).

Regiões

No Nordeste, a avaliação do governo Bolsonaro saltou de 28% de aprovação, em agosto, para 34% agora. O mesmo se revela, de acordo com a pesquisa, em cidades médias, com até 200 mil habitantes. Nesse cenário, a avaliação "boa ou ótima" cresceu de 35% para 48% no mesmo período.

Por outro lado, na região Sul, a taxa de reprovação teve alta. Passou de 26%, em agosto, para 34% em dezembro. Mas se o entrevistado mora na periferia, de qualquer região do País, esse índice de "ruim ou péssimo" caiu de 40% para 35% nos últimos cinco meses.

Políticas do governo Bolsonaro

Sobre as ações do governo Bolsonaro, entre as condutas econômicas, a percepção dos brasileiros entrevistados foi positiva.

Para 39%, o caminho trilhado pela equipe está "correto", contra a taxa de 35% registrada no mês passado.

O grupo que desaprova, no entanto, as políticas desenvolvidas é de 50% - em novembro, era de 52%.

Pandemia

A pesquisa também coletou informações sobre a conduta dos governadores no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O índice de aprovação passou de 34% para 37% no último mês.

Sobre a Covid-19, o grupo dos que se dizem com "muito medo" da doença voltou a crescer, passando de 37% para 40% -- dois meses antes, esse grupo estava na mínima, com 28%.

Já 48% dos entrevistados dizem que o pior ainda está por vir -- maior percentual desde julho. Cerca de 77% do total dos entrevistados, acredita que o País irá passar por uma segunda onda de coronavírus.

Já sobre a vacina, 40% acreditam que ela será disponibilizada para a população ainda no primeiro trimestre do ano que vem, contra 49% que isso acontecerá apenas depois de março.

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